+EMPREGO | Newsletter eletrónica | Junho 2023

+EMPREGO | Newsletter eletrónica | Junho 2023

 

Caro/a Parceiro/a ou Empresário/a,

 

Temos o prazer de lhe trazer mais uma edição da newsletter eletrónica do +EMPREGO.

 

Nesta newsletter são divulgadas notícias relativas ao projeto, aos seus parceiros e ainda de âmbito geral, em temas de relevância para as áreas de intervenção do +EMPREGO. Divulgamos ainda recursos de apoio ao emprego e empregabilidade dos jovens de Cabo Delgado.

 

Se estiver interessado/a em divulgar uma notícia ou recurso no próximo número, não hesite em nos contactar!

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DESTAQUES +EMPREGO

Inaugurado o Novo Centro de Emprego e Incubadora de Negócios Para Jovens, em Pemba

O Secretário de Estado da Juventude e Emprego (SEJE), Osvaldo Petersburgo, e a Conselheira para a Cooperação da Embaixada de Portugal em Moçambique, Patrícia Pincarilho, inauguraram no dia 29 de junho o Centro de Emprego de Pemba e a respetiva Incubadora de Empreendedorismo Jovem, requalificado e instalada respetivamente com o apoio do projeto +EMPREGO.

Na cerimónia de inauguração o SEJE referiu que o empreendedorismo vai ampliar o leque de oportunidades de emprego para os jovens de Cabo Delgado, num contexto em que o desemprego é apontado como um dos fatores que favorecem o recrutamento armado. Por seu turno, a Conselheira Patrícia Pincarilho destacou que o objetivo da aposta do projeto e destas iniciativas é a melhoria do acesso ao emprego digno e ao rendimento dos jovens de Cabo Delgado, desígnio de todos: parceiros de desenvolvimento, cooperação portuguesa e União Europeia, que financia o +EMPREGO.

O centro de emprego vai fomentar a implementação de medidas ativas de emprego direcionadas sobretudo ao aumento da empregabilidade na região através de estágios profissionais, apoio à colocação de candidatos, orientação profissional de jovens e apoios ao autoemprego e empreendedorismo. Por outro lado, a incubadora agora inaugurada será um espaço de criação de competências para o autoemprego, com foco na população jovem de Cabo Delgado.

 

Realizou-se a 2ª Reunião da Plataforma de Diálogo com o setor privado sobre o emprego, iniciativa do INEP e CTA

Foi realizada no dia 31 de maio, em Pemba, a 2ª reunião da Plataforma de Diálogo com o setor privado sobre o Emprego, da iniciativa do INEP IP/Delegação Provincial do INEP de Cabo Delgado e apoiada pelo +EMPREGO. O evento foi dedicado ao tema “As vantagens da certificação de Qualidade das PME de Cabo Delgado e as Necessidades de Recursos Humanos” e presidido pelo Diretor de Mediação e Arbitragem Laboral de Cabo Delgado em representação da Diretora Provincial da Justiça e Trabalho.

Intervieram, ainda, o Delegado Provincial do INEP, Machungo Junior e os consultores Rachide Santana, da Winresources – que implementa o programa PRONACER II, de apoio à certificação ISO 9001 de 15 PME da província – e Ricardo Velho, consultor da INSITE. Os debates foram moderados pela Coordenadora Geral do projeto +EMPREGO.

Jovens empreendedores de Cabo Delgado beneficiam de Assistência Técnica e formalizam os seus negócios

35 jovens empreendedores iniciaram uma ação de Assistência Técnica apoiada pelo +EMPREGO e concretizada pela GAPI. Ao longo de 6 meses, os jovens serão capacitados, beneficiarão de apoio e coaching personalizados para elaborarem os seus Planos de Negócio e de Marketing, para formalização da sua empresa e para posicionarem os seus produtos no mercado.

A maioria já beneficiou de kits de apoio ao autoemprego do INEP ou irá ainda receber um apoio ao investimento em equipamentos e consumíveis.

São jovens dos distritos de Pemba, Montepuez, Chiure, Palma, com projetos de negócios muito diversos, de moto táxis a avicultura, horticultura ou Higiene e Segurança no Trabalho. Boa sorte a todos!

Centro de Excelência de Formação de Formadores da UNILÚRIO – 2º workshop sobre Business Plan

A UNILURIO realizou no dia 1 de junho em Pemba o 2º workshop para apresentação dos resultados no âmbito da elaboração do Business Plan do Centro de Excelência de Formação de Formadores, em fase de instalação com o apoio do +EMPREGO. A reunião contou com a participação de Professores, Investigadores e Técnicos da UNILURIO e da Universidade Eduardo Mondlane (UEM).

A instalação um Centro de Excelência em Conhecimento e de Formação de Formadores para o gás natural em Cabo Delgado é uma das atividades do projeto +EMPREGO, no âmbito da melhoria das qualificações para os empregos disponíveis, e deverá funcionar como um Pólo de desenvolvimento e capacitação dos operadores de educação profissional de Cabo Delgado e dos formadores, nas áreas do ambiente e recursos naturais, partilhando com os mesmos os seus recursos e conhecimento e promovendo redes internacionais de conhecimento.

Já estão prontas as 50 bicicletas destinadas às cooperativas rurais implementadas pelo Instituto Agrário de Bilibiza e Fundação Aga Khan Moçambique 

Estão prontas as 50 bicicletas a atribuir aos membros das cooperativas rurais implementadas pelo Instituto Agrário de Bilibiza – IABil, em parceria com a Fundação Aga Khan Moçambique e com o apoio do +EMPREGO.

Estas bicicletas vão beneficiar os membros das cooperativas de avicultura, horticultura e de apicultura na sua mobilidade e potencial de ligação de mercados bem como de abastecimento das suas necessidades. As bicicletas foram produzidas pela Mozambikes e ficaram lindas!

As cooperativas, nas áreas da apicultura, avicultura e horticultura, emergiram do primeiro ciclo de formações de curta duração.

Instituto Agrário de Bilibiza e +EMPREGO apoiam o combate ao absentismo escolar das meninas

No dia 17 de junho decorreu no Instituto Agrário de Bilibiza – IABil, em Ocua, Chiure, uma sessão organizada pela Couldyou cup, financiada pelo +EMPREGO, direcionada às jovens formandas, com o objetivo de sensibilizar e distribuir kits de higiene menstrual.

Recorda-se que o Banco Mundial estima que as meninas que não concluem a escola custam entre US$ 15 a US$ 30 trilhões em perda de produtividade e ganhos ao longo da vida, sendo indispensável assegurar condições para que as raparigas frequentem a escola/educação técnica em todos os dias do mês, apesar das dificuldades de acesso a serviços de água, saneamento e higiene adequados.

O Ministério da Educação em Moçambique declarou que o Programa de copo e coletor menstrual CouldYou? é eficaz na retenção das raparigas na escola, tendo-se verificado nesta sessão uma forte adesão ao kit referido.

Instituto de Soldadura e Qualidade e IFPELAC colaboram para Certificação Internacional do Centro de Formação de Eletrotecnia

De 14 a 20 de junho teve lugar mais uma missão do Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ) a Moçambique, numa atividade em Parceria com o IFPELAC que visa a Certificação Internacional do Centro de Formação de Eletrotecnia como Centro de Formação autorizado, de acordo com o sistema de qualificação EFW/ IIW. Esta permitirá a certificação também internacional de soldadores e técnicos de soldadura moçambicanos e é apoiada pelo +EMPREGO.

A missão visou a formação de formadores, Técnicos e Dirigentes do IFPELAC e a elaboração do Manual da Qualidade ATB (MQ ATB) do CFP Eletrotecnia, trabalho que prosseguirá nos próximos meses.

A definição de programas e a formação pedagógica e técnica de formadores é uma ação que se insere na atividade de formação de jovens em qualificações relevantes e estratégicas e de elevada empregabilidade, do quadro lógico do projeto + EMPREGO.

A oferta de cursos que dão acesso a Certificação Internacional é um grande passo para a formação de excelência do IFPELAC, na medida em que ajuda, igualmente, na criação de mais valia no mercado de trabalho, em particular na cadeia de valor do petróleo e gás.

ARTIGO DE OPINIÃO

Susana Cravo, fundadora da ONGD Kutsaca, faz uma reflexão sobre "Culturas Regenerativas – Do Saber-se Parte para o Sentir-se Parte” da Natureza

“Para dar início à viagem não basta sair do continente. É preciso perdê-lo como referência (…) O olhar universal do navegador recria alhures a casa que deixou.» Ana Godoy em “A Menor das Ecologias”.

Numa sociedade viciada em saber, ascender, progredir e conquistar, é urgente, desacelerar, descer à terra, ao corpo, sentir as coisas como são: as agradáveis e belas, e as estranhas e insuportáveis.

Assim como é importante continuar a questionar a hegemonia, a descolonizar a consciência e o imaginário.(...)

O projecto ocidental é sim colonial. Mas deixemo-nos de romantismos, passamos todos pelos papéis de colonizador e colonizado, de carrascos e de vítimas. E de salvadores também. Aliás, a própria cooperação, desenvolvimento e a filantropia – que andam muitas vezes de mãos dadas com outros papéis, nada ingénuos, enfrentam a crise inevitável de não saber muito bem, como sair do paradigma de Fazer o Bem (Herói/Salvador) e vir para o paradigma do Desenvolvimento Regenerativo (Interdependente, biointeligente, auto-expressivo e em permanente evolução)."

Leia o artigo completo aqui.

 

A Kutsaca é uma ONGD assente num modelo de transformação social, baseado numa economia circular, ao serviço de um mundo mais consciente, colaborativo, justo e digno para toda(o)s.

Atua através de modelos de Educação, Formação, Experiência e Partilha, com a comunidade local e global, gerando um impacto partilhado, significativo e sustentável para todas as partes.

Conheça aqui cada uma das iniciativas da Kutsaca.

 

NOTÍCIAS DOS NOSSOS PARCEIROS 

Global Gateway União Europeia – Moçambique - o primeiro Fórum de Investimento do Empresariado Europeu apostado em aproveitar as Oportunidades Emergentes

O primeiro Fórum de Investimento Global Gateway União Europeia – Moçambique vai decorrer no contexto do Global Gateway, uma estratégia da Comissão Europeia visando impulsionar ligações inteligentes, limpas e seguras nos domínios digital, da energia e dos transportes, bem como reforçar os sistemas de saúde, educação e investigação em todo o mundo.

O anúncio foi feito pelo Embaixador da União Europeia, Antonino Maggiore, durante a realização do Conselho Diplomático entre a EuroCam e os Embaixadores dos Estados-Membros da União Europeia presentes em Moçambique. Informou que o primeiro Fórum de Investimento Global Gateway União Europeia-Moçambique fórum vai ter lugar em novembro próximo, com a colaboração da EuroCam e de parceiros como o Ministério da Indústria e Comércio, a CTA, a APIEX e a Câmara de Comércio de Moçambique.

Para a materialização da estratégia da Comissão Europeia Global Gateway, estão a ser mobilizados até 300 mil milhões de EUROS em investimentos, entre 2021 e 2027, para apoiar uma recuperação mundial duradoura, tendo em conta as necessidades dos nossos parceiros e os objetivos da União Europeia. Deste montante, 150 mil milhões estão reservados para o Pacote de Investimento Africano, no contexto do qual parceiros como Moçambique poderão beneficiar-se.  

O Embaixador Maggiore, na ocasião, saudou o Governo de Moçambique pelas recentes medidas e reformas destinadas a melhorar o clima empresarial e de investimento no país. Representam, tal como disse, “um sinal claro do desejo do Governo de não só atrair mais investimento, mas também permitir que o Sector Privado desempenhe um papel mais proeminente na economia do país”. Recordou ainda a importância de se trabalhar em conjunto com o Governo para superar os desafios que Moçambique ainda enfrenta e com um impacto direto no desenvolvimento económico, nomeadamente a recente inclusão do país na «lista cinzenta» do Grupo de Ação Financeira e a instabilidade no norte do país.

A reunião sublinhou a importância da ratificação por Moçambique do Acordo de Comércio Livre Continental Africano (AfCFTA) do qual a União Europeia é o principal parceiro internacional. Estes instrumentos deverão contribuir para estimular a integração regional e a promoção das cadeias de valor regional, que estão entre os objetivos dos Acordo de Parceria Económica UE – SADC, de que Moçambique é parte.

https://www.oeconomico.com/global-gateway-empresariado-europeu-apostado-em-estimular-investimentos-e-oportunidades-emergentes/

 

Realizou-se o V Conselho Consultivo do INEP IP em Pemba, nos dias 29 e 30 de junho  

Nos dias 29 e 30 de junho teve lugar o V Conselho Consultivo do Instituto Nacional de Emprego (INEP), em Pemba.

Oswaldo Petersburgo, Secretário de Estado da Juventude e Emprego, procedeu à abertura e ao encerramento do V Conselho Consultivo do INEP-Instituto Nacional de Emprego, a partir de Cabo Delgado, Pemba.

O Secretário de Estado fez menção ao facto de, nos 7 anos de existência da instituição, este ter sido a primeira vez em que o INEP se reúne com estrutura exclusivamente própria, após a recente separação entre a componente do emprego e da formação profissional.

Recordou a missão da instituição no desenvolvimento de medidas ativas para dinamizar e flexibilizar a oferta e a procura de emprego no mercado e, em balanço, sublinhou o impacto positivo das ações do INEP, apoiado pelos parceiros de cooperação, que contribuíram para o emprego produtivo e trabalho decente para os jovens, em particular; promoção do auto emprego e empreendedorismo com base na formação profissional; melhoria da capacidade institucional do INEP a partir de capacitação institucional; construção e apetrechamento de novos centros de emprego e novas incubadoras de negócios; e distribuição de kits de emprego, com ênfase particular para a província de Cabo Delgado, pela necessidade de apoio à recuperação dos meios de subsistência das comunidades deslocadas.

Com destaque para o contributo de Portugal e da União Europeia, através do projeto +EMPREGO, Oswaldo Petersburgo referiu o apoio na capacitação de técnicos de emprego, formação em gestão de pequenos negócios e plano de negócio, assistência técnica e ligação ao mercado para jovens, apoio ao acesso a estágios pré-profissionais remunerados, e o acompanhamento dos jovens já beneficiados das ações. No âmbito deste Conselho houve também ocasião para serem apresentados os principais resultados e as perspectivas do projeto +EMPREGO para os jovens de Cabo Delgado.

O Secretário de Estado recomendou o reforço dos esforços em 3 componentes estratégicas para missão do INEP: os estágios profissionais, as incubadoras de empreendedorismo juvenil, e o registo do emprego gerado pela economia.

À margem do evento, o Secretário de Estado da Juventude e Emprego procedeu ao Lançamento do Plano Estratégico 2023 - 2027 da instituição.

 

https://www.facebook.com/profile.php?id=100063746836371

https://www.inep.gov.mz/

 

VI Conselho Consultivo e V Conselho Pedagógico do IFPELAC decorreram entre 15 e 16 de junho, em Inhassoro

Em Inhassoro, província de Inhambane, a 15 de junho, o Secretário de Estado da Juventude e Emprego, Oswaldo Petersburgo, dirigiu a cerimónia de Abertura Oficial do VI Conselho Consultivo e V Conselho Pedagógico do Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC), uma instituição tutelada pelo SEJE.

As duas reuniões tiveram como objetivo avaliar o desempenho da maior e mais antiga instituição de Formação Profissional do país, o IFPELAC, onde foram discutidos os desafios dos Estudos Laborais, bem como os resultados alcançados na implementação de novos modelos de gestão sustentável das instituições de Educação Profissional de forma a satisfazer com qualidade a demanda do mercado de trabalho.

A cerimónia contou com a presença do Secretário de Estado na Província de Inhambane, Amosse Macamo, Administradora do Distrito de Inhassoro, Dulce Canhemba, líderes comunitários, representantes do movimento associativo juvenil, parceiros de desenvolvimento e empresas do sector produtivo.

https://seje.gov.mz/seje-procede-abertura-do-vi-conselho-consultivo-e-v-conselho-pedagogico-do-ifpelac/

CTA e Parceiros lançam Fundo para Transformação Digital das PME

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) e os parceiros de cooperação lançaram dia 22 de junho, em Maputo, um fundo para transformação digital das Pequenas e Médias Empresas (PME), com vista a reforçar a sua produtividade e competitividade no País.

A ação teve lugar durante a 18.ª Conferência Anual do Sector Privado (XVIII CASP), tendo, no entanto, o presidente da CTA, Agostinho Vuma, explicado que a iniciativa visa apoiar as empresas que operam no sector de agro-negócios ao nível da zona Norte do País.

Por sua vez, e sem avançar os montantes, o representante do Banco Africano de Desenvolvimento, César Mba Abogo, salientou que o projeto vai contribuir para ultrapassar diversos desafios, sobretudo as mudanças climáticas e a falta de financiamento.

“Garantimos apoio para o desenvolvimento económico do sector privado, em especial das Pequenas e Médias Empresas”, secundou.

https://www.diarioeconomico.co.mz/2023/06/23/pme/casp-cta-e-parceiros-lancam-fundo-para-transformacao-digital-das-pme/?utm_source=mailpoet&utm_medium=email&utm_campaign=Junho+2023

 

A XVIII Conferência Anual do Sector Privado (CASP) decorreu sob o lema “Transformação, Sustentabilidade e Inclusão para a Competitividade Industrial de Moçambique”

Teve lugar, nos dias 21, 22 e 23 de junho, em Maputo, a XVIII Conferência Anual do Sector Privado, um fórum de interação entre o sector público e privado, que este ano decorreu sob o lema “Transformação, Sustentabilidade e Inclusão para a Competitividade Industrial de Moçambique” e contou com a presença física de mais de três mil participantes e 12 mil em formato virtual.

 

O Presidente da CTA, Agostinho Vuma, procedeu ao discurso de abertura da conferência, e dirigiu ao Presidente da República os assuntos que mais inquietam o sector privado. De modo resumido, as grandes preocupações apresentadas pelo do Sector Privado ao Chefe do Governo foram as seguintes:

 

  • Atraso no pagamento das dívidas de empreitadas e fornecimento de bens e serviços e, em 2022, representando 46 mil milhões de meticais;
  • Reembolso do IVA do ano de 2022 (dos 904 processos de pedido de reembolso do IVA submetidos, foram somente autorizados 96 processos que, em termos de valores, representam 21%);
  • Inflação, grandemente relacionada com o excesso de liquidez no sector bancário desde janeiro de 2022, com os níveis elevados das taxas de juros que desestimulam os investimentos e o efeito nocivo do incremento dos coeficientes de reservas obrigatórias dos bancos em magnitudes históricas em apenas cinco meses;
  • Sobrecarga tributária, na medida em que Municípios, Distritos, Províncias, Ministérios e instituições autónomas como institutos e tribunais, de forma simultânea, têm estado a introduzir novas taxas ou agravar as existentes, comprometendo a competitividade das empresas - os resultados do estudo recente da CTA mostram que a carga tributária atual de 36.1% está acima da carga tributária da maior parte dos países em vias de desenvolvimento e, se ascender aos 43%, a lucratividade dos empreendimentos empresariais tornar-se-á nula, o que pode inviabilizar a atividade empresarial e industrial do sector privado.

 

Em reação a estas preocupações, o Presidente da República respondeu com as seguintes medidas:

 

  • Criação de um grupo de trabalho para lidar com matérias de reforma que preocupam o sector privado;
  • Mapeamento das indústrias existentes em Moçambique e o que é necessário para a sua revitalização, incluindo a área do Açúcar.

 

Ademais, o chefe do Governo mostrou a sua total disponibilidade em trabalhar para reduzir e/ou acabar com tudo aquilo que impede o progresso do sector privado e da nossa economia em geral de progredir, e recomendou aos Ministros e vice-Ministros que, sem tabus e sem preconceitos, mantenham a mente aberta para ouvir e anotar as preocupações do sector privado. O Ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno, atuando como a ponte de diálogo nesta Conferência, afirmou que o contexto atual da indústria transformadora apresenta inúmeros desafios e oportunidades, sobretudo numa altura em que Moçambique acaba de aderir à Zona do Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA).

 

Durante a conferência, foram discutidos projetos de diversos sectores avaliados em cerca de 1,4 mil milhões de dólares.

 

https://cartamz.com/index.php/opiniao/carta-de-opiniao/item/14106-ecos-da-xviii-casp

 

https://www.diarioeconomico.co.mz/2023/06/27/negocios/silvino-moreno-contexto-da-industria-transformadora-apresenta-inumeros-desafios-e-oportunidades/?utm_source=mailpoet&utm_medium=email&utm_campaign=Junho+2023

Fundação AgaKhan Moçambique, juntamente com parceiros do Projeto JUNTOS!, oferece formação gratuita 

O projeto JUNTOS! é uma iniciativa da Fundação Aga Khan e da Fundação La Caixa, organizações orientadas para a busca de soluções inovadoras e sustentáveis, que promove o Blended Learning como uma abordagem de capacitação dos recursos humanos das organizações da sociedade civil em Moçambique.

O projeto, que existe desde 2013, visa dar resposta aos desafios que Moçambique apresenta e desenvolve por isso diferentes modelos de ensino: Blended Learning, Design sprints, simpósios de inovação e prototipagem de soluções concebidas através da abordagem de Design Centrado no Ser Humano.

Até 23 de junho estiveram abertas as inscrições para os cursos gratuitos em Técnicas de Facilitação, Apresentações Eficazes, Fundraising Individual, Fundraising Corporativo e Mobilização de Recursos.

Estes cursos têm como objetivo aprimorar as habilidades em captação de recursos, facilitação de grupos e apresentações públicas. O público alvo são estudantes, colaboradores das organizações da sociedade civil e o público em geral.

https://www.facebook.com/akfmoz/

Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Moçambique apoia a implementação da Política de Emprego do Governo e o compromisso com o Trabalho Digno

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) presta apoio à implementação da Política de Emprego do Governo através de ações de capacitação de pessoal, de assistência técnica na elaboração do estudo atuarial e o estudo sobre o modelo de fixação do salário mínimo, e da mobilização de recursos para a implementação do Projeto Moz-trabalha II que visa, fundamentalmente, apoiar a implementação da política de emprego.

Para a promoção do Trabalho Digno, no domínio da Segurança Social, o maior desafio constitui a sua extensão a categorias de trabalhadores ainda não abrangidos. Como parte do projeto “Apoio à Transição de Empresas Informais para o Crescimento Sustentável e Formalização nas Regiões da África, Caribe e Pacífico”, financiado pela Comissão Europeia e pela Organização dos Estados Africanos, Caribenhos e do Pacífico, a 26 de maio a OIT realizou um workshop de partilha de conhecimento sobre a formalização de negócios para formuladores de políticas, profissionais, organizações representativas e outras partes interessadas dos setores público e privado em Moçambique.

Um grupo diversificado de 40 participantes, composto por representantes de vários órgãos governamentais, organizações de empregadores e organizações de trabalhadores, esteve presente. Entre os participantes estavam entidades notáveis, como o Ministério do Trabalho e Segurança Social (MITSS), a Secretaria da Juventude e Emprego (SEJE), o Instituto Nacional de Estatística (INE), o Banco Central, a Autoridade Tributária, entre outros.

O workshop ofereceu uma plataforma para discutir os conceitos, desafios e impulsionadores da informalidade entre as pequenas empresas em Moçambique, explorando maneiras de superá-los.

https://www.facebook.com/OitMoz/?locale=pt_BR

https://www.diarioeconomico.co.mz/2023/06/13/economia/desenvolvimento/conferencia-internacional-mocambique-reitera-compromisso-de-promover-trabalho-digno/

 

Secretaria de Estado do Ensino Técnico Profissional aposta no desenvolvimento de Capacidade Técnica e Psicopedagógica de Formadores

A Secretaria de Estado do Ensino Técnico Profissional (SEETP) vai atualizar as capacidades e habilidades técnicas e psicopedagógicas de um total de 2.893 formadores do Ensino Técnico Profissional, até 2024. A informação foi avançada no dia 14 de junho pelo Secretário de Estado do Ensino Técnico Profissional, Mety Gondola, aquando do encontro que manteve com formadores que se beneficiaram recentemente, na República da Coreia do Sul, do treinamento e atualização de suas habilidades em matérias tecnológicas nas áreas de Mecânica de Automóveis, Mecânica Industrial, Eletricidade e Soldadura.

“O programa de formação incide diretamente aos formadores e gestores dos Institutos Técnicos Profissionais, numa perspetiva em que o formador deve dominar a componente técnico científico, dominar o processo de transmissão e o agente de mudança para que se alcance a qualidade de formação que almejamos. Estamos focados na melhoria de qualidade de ensino.”, referiu o Secretário de Estado.

No universo de formandos que serão abrangidos, estão previstos abarcar para a formação tecnológica, um total de 950 formadores até o próximo ano. “Todo este processo resulta de um esforço feito pelo Governo, executado através da Secretaria de Estado do Ensino Técnico Profissional e os nossos parceiros de cooperação internos e externos”.

https://www.facebook.com/www.seetp.gov.mz

ENERGIA E AMBIENTE

Moçambique pretende entrar nos Mercados de Carbono e criar Oportunidades de Crescimento Económico e de Gestão Ambiental

A Iniciativa Africana para o Mercado de Carbono (ACMI) e o Governo moçambicano estão a trabalhar em conjunto para lançar o Plano de Ativação dos Mercados de Carbono. Esta iniciativa pioneira tem como objetivo permitir a entrada de Moçambique nos mercados de carbono e criar oportunidades tanto para o crescimento económico como para a gestão ambiental. Assim, o Governo, através do Gabinete de Implementação do Projeto Hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa (GMNK), realizou a 14 de junho uma reunião para apresentar e discutir a visão, objetivos e o plano de ação do projeto.

O encontro juntou quadros dos Ministério da Economia e Finanças (MEF), da Terra e Ambiente (MTA), do Fundo Nacional para o Desenvolvimento Sustentável (FNDS) e representantes da ACMI, do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADER), do Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME), da Indústria e Comércio (MIC), bem como do Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas (MIMAIP).

Para o Governo, o lançamento do Plano de Ativação dos Mercados de Carbono em parceria com a ACMI representa um marco significativo para o desenvolvimento sustentável de Moçambique e para os esforços de mitigação das alterações climáticas. Neste sentido, com a exploração do potencial dos mercados de carbono, Moçambique pode não só reduzir a sua pegada de carbono, mas também atrair investimentos, estimular o crescimento económico e demonstrar o seu compromisso com a gestão ambiental.

O Plano de Ativação dos Mercados de Carbono comporta um conjunto de objetivos fundamentais. Primeiro, a ACMI vai providenciar assistência técnica abrangente para melhorar a capacidade das instituições governamentais, órgãos reguladores e partes interessadas do sector privado de Moçambique. Esta assistência permitir-lhes-á compreender, implementar e participar efetivamente nos mercados de carbono. Adicionalmente, a ACMI irá trabalhar em estreita colaboração com o Governo de Moçambique para desenvolver uma política robusta e um quadro regulamentar que se alinhe com as melhores práticas internacionais. Este quadro fornecerá diretrizes claras para os participantes do mercado, garantindo transparência, responsabilidade e adesão a padrões ambientais rigorosos.

De resto, a ACMI vai apoiar na identificação e desenvolvimento de projetos de compensação de carbono em vários sectores, incluindo as energias renováveis, a florestação, a gestão de resíduos e a eficiência energética. Estes projetos vão gerar créditos de carbono negociáveis, promovendo o desenvolvimento sustentável e contribuindo simultaneamente para a redução das emissões globais.

https://www.diarioeconomico.co.mz/2023/06/15/economia/desenvolvimento/mocambique-associa-se-a-acmi-em-busca-de-investimentos-relacionados-com-o-ambiente/?utm_source=mailpoet&utm_medium=email&utm_campaign=Junho+2023

 

Área 4 vai desenvolver projeto Coral Norte na Bacia do Rovuma

A implantação de uma segunda plataforma flutuante para a exploração as reservas de gás natural descobertas pela petrolífera italiana Eni na bacia do Rovuma, província de Cabo Delgado, foi no dia 30 de junho objeto de consulta pública no quadro do Estudo de Pré-viabilidade Ambiental e Definição do Âmbito (EPDA).

Segundo a Consultec, empresa contratada para a realização dos trabalhos, o encontro agendado na capital teve como principal objetivo recolher as principais preocupações e sugestões da comunidade, sociedade civil, instituições governamentais e outras partes interessadas e afetadas sobre o projeto e o EPDA.

O projeto Coral Norte será desenvolvido na Área 4, um bloco de prospeção e produção de hidrocarbonetos localizado nas águas profundas da bacia do Rovuma operado pela Mozambique Rovuma Venture. A Eni Rovuma Basin (ERB) é o operador delegado do projeto. Na área 4 foram descobertos recursos significativos de gás natural recuperáveis, incluindo o reservatório Coral Sul, onde já se encontra em operação uma fábrica flutuante de produção de gás natural liquefeito (FLNG), designada por Coral Sul.

“Tendo em conta o tamanho do reservatório Coral, está prevista uma estratégia de desenvolvimento multifaseada, propondo agora a ERB o desenvolvimento de um segundo projeto FLNG para desenvolver os recursos localizados na porção norte do reservatório Coral – o Projeto Coral Norte”, referiu a Consultec.

Dados tornados públicos recentemente indicam que, para o projeto Coral Norte, os concessionários estimam que o investimento previsto possa ascender aos sete mil milhões de dólares e vai ainda ser sujeito à aprovação do Governo.

Se o cronograma correr como o previsto, a plataforma começará a produzir no segundo se mestre de 2027 ou seja, antes dos projetos em terra, que dependem de implicações de segurança devido ao terrorismo em Cabo Delgado. O Coral Norte ficará estacionado 10 quilómetros a norte do Coral Sul, cuja produção arrancou em novembro, tornando-se no primeiro projeto a tirar proveito das grandes reservas da bacia do Rovuma.

https://www.oeconomico.com/bacia-do-rovuma/?sc=128192307770375c02bd280e846c06e9ae865554c

 

Eni aposta em Agronegócio em Moçambique para expandir a produção de Biocombustível

A petrolífera italiana Eni aposta no agronegócio em 9 países africanos e asiáticos, incluindo Moçambique, para expandir a produção de biocombustíveis através do desenvolvimento de empreendimentos agrícolas.

A Eni pretende produzir por conta própria cerca de um quinto da matéria-prima agrícola necessária para seus negócios de biocombustíveis até 2025, disseram dois altos executivos do grupo de energia.

As empresas de energia estão apostando no aumento da demanda por combustíveis feitos de óleo vegetal, óleo de cozinha usado e graxa, que, segundo eles, desempenharão um papel fundamental na descarbonização dos setores de caminhões, aviação e transporte marítimo nos próximos anos.

Para atender a essa demanda esperada, a Eni está a aumentar a sua capacidade de biorrefinação e, ao mesmo tempo, a expandir empreendimentos agrícolas para garantir suprimentos e reduzir o risco de volatilidade excessiva no mercado de commodities.

“A meta é cobrir 20% da (nossa) produção de biocombustíveis com matéria-prima proveniente do nosso agronegócio até 2025, o que é um limite relevante, já que aumentamos as nossas metas de produção”, disse o diretor de operações da Eni Energy Evolution, Giuseppe Ricci, à Reuters em uma entrevista.

A Eni assinou acordos com vários países para identificar terras degradadas onde os agricultores cultivam culturas que não competem com a cadeia de abastecimento alimentar. “Temos grupos de agricultores locais que cultivam para nós… obtemos sementes, esprememos e levamos o óleo para nossas biorrefinarias”, disse Guido Brusco, diretor de operações da Eni Natural Resources. O óleo também deriva de resíduos e resíduos agroindustriais.

Espera-se que cerca de 700.000 agricultores estejam envolvidos nas atividades agrícolas da Eni até 2026, ao abrigo de acordos assinados com Angola, Benin, República do Congo, Guiné-Bissau, Quénia, Costa do Marfim, Moçambique, Ruanda e Vietname. Estudos de viabilidade estão em andamento na Itália e no Cazaquistão.

A Eni diz que os biocombustíveis podem reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa entre 65% e 90% em comparação com os combustíveis fósseis, dependendo do tipo de matéria-prima e do processo de produção.

Mesmo que os biocombustíveis tenham custos mais altos, o fato de poderem ser produzidos com a infraestrutura existente os torna uma solução competitiva para descarbonizar o transporte, disse Ricci.

https://clubofmozambique.com/  - 05 Jun 2023

INDICADORES SOCIOECONÓMICOS REGIÃO NORTE – CABO DELGADO E NAMPULA

Governo refere ter aprovado mais de 60 Projetos de Investimento em Cabo Delgado, orçados em 402 Milhões de Dólares, nos últimos 5 anos

O Ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno, informou, no passado dia 1 de junho, na província de Cabo Delgado, durante a cimeira sobre Energia e Indústria, que o Governo aprovou nos últimos cinco anos 63 projetos de investimento orçados em 402 milhões de dólares naquela província do País, onde foram criados pelo menos 4943 postos de trabalho, maioritariamente nos sectores dos serviços, energia e indústria.

Na ocasião, o dirigente referiu como exemplo o investimento feito pela Real Moz, empresa pertencente ao Grupo Renco Energy e subsidiária da italiana Renco, que desembolsou na península de Afungi, distrito de Palma, cerca de 45 milhões de dólares. Outros investimentos de vulto incluem a central solar de Metoro, a maior central solar do País, que custou 52 milhões de dólares, e a de Processamento de Grafite de Montepuez, orçada em 35 milhões de dólares.

Silvino Moreno referiu que, no mesmo período, “o Executivo aprovou e implementou mais de 200 novos empreendimentos, com impacto na área da indústria transformadora”. E continuou: “o contexto atual da indústria transformadora nacional oferece desafios e oportunidades, numa altura em que o País continua a procurar formas de diversificar a sua economia, através da substituição de importações e da promoção das exportações”.

A Política e Estratégia Industrial (PEI) e o Programa Nacional Industrializar Moçambique (PRONAI, 2021-2035) preveem a industrialização nos vários distritos do País, apoiando projetos que criem empregos, infraestruturas e inovação, o que, segundo o tutelar da pasta da Indústria e Comércio, “requer eficiência, trabalho em parceria, supervisão do foco relacionado com a energia, logística industrial e comercial e desenvolvimento da cadeia de valor através de conteúdo local”.

Aprovado em 2021, o PRONAI está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e com a Estratégia de Industrialização da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) para 2015-2063.

https://www.diarioeconomico.co.mz/2023/06/03/negocios/industria/cabo-delgado-governo-ja-aprovou-mais-de-60-projectos-orcados-em-402-milhoes-de-dolares/?utm_source=mailpoet&utm_medium=email&utm_campaign=Junho+2023

 

Operadores do sector do Caju refletem sobre a revitalização da atividade em Nampula

Os intervenientes da cadeia de valor da castanha do caju discutiram no início do mês de junho, em Nampula, as melhores formas de revitalizar o sector, de modo a aumentar a produção e produtividade, numa altura em que as exigências do mercado internacional são cada vez maiores.

Segundo os atores, o desafio é reposicionar o país como um dos maiores produtores e exportadores da castanha de caju.

Em Moçambique, a cadeia de valor da castanha do caju é de importância vital na geração de renda no meio rural, em particular na zona Norte do país, onde a província de Nampula se destacou, desde sempre, como o maior produtor e exportador desta cultura de rendimento. Estima seque mais de 1.4 milhão de peque nos agricultores em todo o país estejam envolvidos no cultivo de caju. Numa intervenção feita na abertura da primeira reunião nacional de concertação dos atores da cadeia de valor do caju, que decorre na capital provincial, o secretário de Estado em Nampula, Jaime Neto, disse que, nos últimos anos, a produção de castanha de caju tem registado um aumento dos níveis de comercialização, mas a capacidade da indústria nacional de processamento não é integralmente explorada.

Apontou fatores como a baixa de preços no mercado internacional, resultado da retração da economia mundial e do quadro global da inflação originada pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que acarreta custos elevados de energia, com destaque para os preços de petróleo como sendo os motivos que concorrem para a não exploração integral da capacidade de processamento da indústria nacional. Neto disse que este fenómeno reduz a capacidade de tesouraria das empresas, o que condiciona a sua capacidade de financia menta, a despeito dos esforços que têm sido levados a cabo pelo Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural junto dos seus parceiros, com vista a fortalecer e expandir o processamento interno.

O governante destacou o notório crescimento do sector de processamento secundário de castanha, que tem agregado valor a este produto, satisfazendo o mercado interno de consumo de amêndoa e alimentando os mercados dos países vizinhos. Segundo o secretário de Estado, na província de Nampula, que falava em representação dos órgãos centrais, a conjuntura atual da cadeia de valor do caju, caracterizada pela oscilação expressiva de preços da castanha no mercado internacional, com impacto no mercado doméstico, tem suscitado a necessidade de reforçar a coordenação multissectorial e público/privado para estabelecer sinergias e melhorar, continuamente, a sua produtividade, competitividade e sustentabilidade do subsector.

Em termos de números, indicou que, nos últimos anos, a produção de caju tem vindo a crescer, ainda que de forma tímida, tendo alcançado mais de 146 mil toneladas de castanha na campanha 2021/2022, contra 144 mil toneladas na safra anterior.

O Governador de Nampula, Manuel Rodrigues, reafirmou a aposta da província em consolidar a sua posição de maior produtor da castanha no país, indicando, por exemplo, que mais de 300 mil produtores estão envolvidos neste desiderato. Disse que na campanha 2022 2023, a província comercializou 77 mil toneladas, contra pouco mais de 67 mil toneladas na campanha anterior.

Entretanto, vários outros intervenientes da sessão de abertura do encontro, dentre os quais os representantes dos produtores, a Associação Comercial e industrial Agrícola de Nampula (ACIANA), Associação dos Industriais do Caju (AICAJU) e os parceiros de cooperação falaram da importância do evento apelando para que saiam da primeira reunião nacional soluções viáveis, realísticas e locais e, acima de tudo, concertadas para o fortalecimento da cadeia de valor, bem como a necessidade de se apostar no diálogo público/ privado.

https://www.oeconomico.com/operadores-do-sector-do-caju-reflectem-sobre-a-revitalizacao-da-actividade/?sc=128192307770375c02bd280e846c06e9ae865554c

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