+EMPREGO | Newsletter eletrónica | Junho 2024

+EMPREGO  |  Newsletter eletrónica 

Junho 2024

 

Temos o prazer de lhe trazer a edição de junho da newsletter eletrónica do +EMPREGO.

 

Nesta newsletter são divulgadas notícias relativas ao projeto, aos seus parceiros e ainda de âmbito geral, em temas de relevância para as áreas de intervenção do +EMPREGO. Divulgamos ainda recursos de apoio ao emprego e empregabilidade dos jovens de Cabo Delgado.

 

Caso esteja interessado/a em divulgar uma notícia ou recurso no próximo número, não hesite em nos contactar!

 

Se desejar saber mais sobre o projeto consulte o nosso Website e página do Facebook.

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DESTAQUES +EMPREGO

Abriu a Loja do Empreendedor +EMPREGO em Pemba

A abertura da Loja do Empreendedor +EMPREGO teve lugar no dia 13 de junho em Pemba, com a presença dos mais de 20 jovens empreendedores com negócios formalizados! Foi uma festa coletiva, celebrando um projeto também coletivo e que representa mais uma importante etapa no seu percurso profissional e pessoal.

A Loja, aberta ao público em geral, expõe e vende os serviços e produtos dos empreendedores: serviços de soldadura e serralharia, pintura de construção civil, instalação de AC, reprografia e mototáxis, entre outros e produtos como sabonetes artesanais, agroinsumos, roupa e acessórios, hortícolas, ovos, mel, etc…

Pretende facilitar a proximidade dos empreendedores aos mercados e clientes e promover os seus serviços e produtos.

É uma iniciativa do projeto +EMPREGO e do Instituto Nacional de Emprego (INEP) e é gerida pela GAPI.

Já está disponível a página de Facebook da Loja, que convidamos todos a visitar.

 

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Decorreu a entrega de kits a 16 jovens empreendedores de Cabo Delgado

Realizou-se a 19 de junho a entrega de kits a 16 jovens de Cabo Delgado apoiados pelo +EMPREGO e pela empresa Mota Engil, parceira do projeto, no âmbito do programa “Meu Kit, Meu Emprego”, do INEP/SEJE.

Os kits, entregues em várias áreas, como avicultura, soldadura, refrigeração e ar condicionado, beneficiaram jovens com planos de negócio elaborados e aprovados no âmbito das atividades da Incubadora de Empreendedorismo Juvenil de Pemba.

Parabéns a estes 16 jovens, e que esta seja mais uma etapa no seu percurso de empreendedor/a com sucesso.

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Atribuídas 15 Mozambikes à Cooperativa de Jovens Horticultores de Mecúfi

Decorreu a entrega de 15 Mozambikes em Mecúfi, à Cooperativa dos Jovens Horticultores, criada e formalizada com o apoio do projeto +EMPREGO.

A Cooperativa é formada por jovens previamente qualificados em horticultura pelo IFPELAC e beneficiou anteriormente de um DUAT (Direito de Uso e Aproveitamento da Terra, que lhes permitiu usufruir do cultivo de hortícolas num hectare de terra) e de dois kits de consumos e equipamentos, ao abrigo do projeto +EMPREGO.

As bicicletas atribuídas visam apoiar a mobilidade dos membros da Cooperativa e melhorar a sua proximidade aos mercados locais, onde comercializam os hortícolas produzidos.

Partilha-se nesta Newsletter um artigo de opinião da autoria do cofundador da empresa Mozambikes, parceira do projeto na promoção do empoderamento das cooperativas rurais, ao ajudar a superar a barreira da falta de mobilidade no desenvolvimento dos negócios. 

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Formalizados mais quatro negócios de jovens empreendedoras +EMPREGO

Mais quatro negócios de jovens mulheres empreendedoras de Cabo Delgado foram formalizados com o apoio do projeto.

Desta vez foram as empresas “JA Serviços” da Olinda de Lurdes José, o “Atelier de Corte e Costura” da Nádia Amaro, o “Frango do Bom Gosto” da Imelda da Conceição Almeida e a “Bolos da Quibibi” da Quibibi Jaime.

As quatro foram previamente apoiadas no âmbito da Incubadora de Empreendedorismo Jovem de Pemba, tendo frequentado formação em pequenos negócios e uma ação de coaching personalizado e recebido um kit de apoio ao autoemprego, no âmbito do programa “Meu Kit Meu Emprego” do INEP.

Os respetivos negócios estão presentes na Loja do Empreendedor +EMPREGO.

Parabéns e muito sucesso a todas!

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Premiação dos vencedores do Concurso de Fotografia e exposição fotográfica em Pemba

A exposição de fotografia dos Jovens +EMPREGO, na sequência do concurso de 2023 e que contou com a participação de cerca de 30 beneficiários do projeto, teve lugar no Instituto Industrial e Comercial de Pemba no dia 13 de junho.

No evento, que contou com a presença do Diretor Adjunto Pedagógico e Chefe da Comissão de Gestão do Instituto, da Coordenadora Geral e do Coordenador Nacional do +EMPREGO, foram entregues os prémios aos 10 melhores classificados, os quais foram selecionados por um Júri que tomou em consideração não apenas a foto, mas igualmente o texto que a acompanhava.

Estes prémios são constituídos por materiais/recursos de apoio à aprendizagem dos jovens ou aos seus negócios, se já tiverem criado o seu próprio negócio.

O 1º lugar foi conquistado pela Agira Ussene, uma jovem de 22 anos diplomada pelo IFPELAC no curso de Cozinha.

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Concluída a Formação de Formadores em Higiene e Segurança no Trabalho na UNILURIO

Decorreu no dia 12 de junho, no Centro de Excelência de Formação de Formadores (CEFFOG) da Faculdade de Engenharia da UNILURIO (Universidade do Lúrio), Pólo de Pemba, o encerramento e entrega de certificados aos doze formadores das entidades parceiras IFPELAC, IICP, IPMC e AKF-MZ/IABIL que frequentaram o curso de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho.

O curso teve a duração de 80 horas, foi ministrado em regime de b-learning (online e presencial) e assumiu como objetivos:

  • Determinar a importância da aplicabilidade das noções básicas de Segurança e Saúde no trabalho;
  • Definir e identificar Perigos e Riscos;
  • Reconhecer o enquadramento legal da Segurança e Saúde no trabalho;
  • Reconhecer a importância do uso dos equipamentos de proteção coletiva e de proteção individual;
  • Identificar os principais riscos presentes no local de trabalho/atividade profissional;
  • Identificar as medidas de proteção e prevenção a implementar na prevenção de riscos profissionais associados à sua função;
  • Analisar os requisitos da norma do sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional;
  • Definir os indicadores de desempenho de um sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional.

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Concorrentes Moçambicanos participaram no Cenfim Skills, em Portugal

O Saíde Assane, diplomado do IICP e empreendedor, e o Paulo Simbine, formador do IFPELAC, ambos da área de soldadura, participaram no CENFIM Skills, 4º da Lusofonia, em Portugal, um concurso que pretende colocar em competição e premiar os melhores formandos de Portugal e dos países oficiais de língua portuguesa em diversas áreas técnicas.

O concurso é organizado pelo Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica, parceiro do +EMPREGO.

Saiba mais sobre o CENFIM SKILLS de 2024 aqui.

Os participantes trouxeram aprendizagens significativas e uma partilha de experiências de trabalho e de vida que vão sem dúvida fazer a diferença no seu percurso!

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Fundação Aga Khan Moçambique inicia processo de mobilização, inscrição e recrutamento para o curso de curta duração de fomento de caprinos

Em colaboração com a equipa do IABil, Instituto Agrário de Bilibiza - IABil-Campus de Ocúa, em Chiúre, Cabo Delgado, a equipa de projeto da Fundação Aga Khan Moçambique, com a liderança dos Comités de Desenvolvimento da Aldeia (CDA) das várias aldeias do distrito, e representantes do Governos local, iniciou o processo de mobilização, inscrição e recrutamento para o curso de curta duração de fomento de caprinos, que terá lugar no IABIL com o apoio do +EMPREGO.

As brigadas móveis trabalharam nas várias aldeias, de forma a ter uma boa distribuição, equilíbrio de género e representação de todas as aldeias.

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ARTIGO DE OPINIÃO

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Mozambikes: Empoderando Comunidades Rurais Através do Acesso a Bicicletas

Rui Mesquita - Cofundador da Mozambikes 

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Muitas vezes é de ideias simples e práticas que nascem as melhores soluções para ajudar o próximo, foi com esse lema com que começamos a Mozambikes há 14 anos ou a 80.000 bicicletas atrás. A Mozambikes nasceu com o espírito, loucura e vontade de ajudar umas dezenas de pessoas que víamos, principalmente nas províncias, a caminhar horas para chegarem aos seus mais diversos destinos.

Como tudo na vida tivemos altos e baixos, ainda hoje os temos, mas o projeto começou a crescer e a ganhar velocidade e é hoje um dos projetos alvos de estudos de empreendedorismo social de sucesso no nosso continente.

Em Moçambique, aproximadamente 70% da população de Moçambique vive em áreas rurais. Com uma população total estimada em cerca de 33 milhões de habitantes em 2023, significa que aproximadamente 23 milhões de pessoas residem em zonas rurais no país, onde os desafios da vida rural muitas vezes limitam as oportunidades de crescimento e desenvolvimento.

A Mozambikes é uma empresa social que acredita no poder das bicicletas para transformar vidas. Em Moçambique uma bicicleta é muito mais que uma bicicleta, é uma ferramenta de desenvolvimento, uma ferramenta de sobrevivência em muitas comunidades remotas do país.

Fundada em 2010 tem como objetivo criar um impacto social e económico positivo em Moçambique através das bicicletas, maioritariamente a pessoas nas zonas rurais, melhorando a sua mobilidade e com isso o acesso à educação, cuidados de saúde, mercados, machambas, emprego ou a outras oportunidades de rendimento.

A Mozambikes é mais do que apenas uma fábrica de bicicletas. É um movimento que traz esperança, felicidade e oportunidades para milhares de pessoas nas mais remotas de Moçambique, espalhadas pelas 11 Províncias. É uma comunidade que liga e apoia pessoas, empresas e organizações que partilham a mesma visão e valores.

É acima de tudo, uma história que celebra o impacto e as histórias de vida de milhares de pessoas a quem a bicicleta lhes traz um dia a dia mais fácil e lhes proporciona um sorriso, a nossa imagem de marca.

Uma ideia aliada a um modelo de negócio social sustentável, onde convidamos o sector privado, o sector público (Governo) e o sector de desenvolvimento (ONG´s) a juntarem se a nós, e juntos lutarmos contra os obstáculos enfrentados por estas comunidades que são obrigadas a percorrer largas distâncias e as separam de serviços vitais e oportunidades económicas. Com a introdução de bicicletas pela Mozambikes essas barreiras reduzem significativamente, permitindo que por exemplo mais crianças frequentem a escola regularmente e com segurança.

Antes da intervenção da Mozambikes e dos seus parceiros, muitas crianças enfrentavam jornadas árduas a pé, frequentemente suportando horas de caminhada sob o sol escaldante. Esta jornada, que era uma luta diária, foi transformada em um trajeto “mais curto”, feito muito mais rápido, permitindo que as crianças chegassem à escola menos cansadas e prontas para aprender. Como resultado, as taxas de frequência escolar melhoram e as taxas de abandono escolar diminuem, estabelecendo uma base para uma geração mais educada e empoderada.

Também na melhoria do acesso à água limpa em áreas rurais, a bicicleta tem um papel fundamental. Muitas comunidades anteriormente dependiam de fontes de água distantes, tornando a coleta de água uma tarefa demorada e fisicamente exigente, especialmente para mulheres e crianças. Fica assim mais fácil o processo de coleta de água, permitindo que as famílias tenham acesso a água limpa, melhorando a saúde e o saneamento, além de permitir que, principalmente meninas e mulheres tenham mais tempo para a escola ou outras atividades que possam trazer mais rendimento ao agregado familiar.

Em termos de impacto económico, principalmente na criação de emprego, criando condições para que nestas zonas “nasçam” mais empreendedores rurais e trazer trabalhadores informais para o mercado formal, com negócios alavancados na Mobilidade e na bicicleta.

A Mozambikes tem vindo a criar, juntamente com os seus parceiros como o +EMPREGO ou a Fundação Aga Khan Moçambique, entre outros parceiros maioritariamente em Cabo Delgado, várias oportunidades de emprego e empreendedorismo dentro das comunidades rurais. Ao estabelecer centenas de oficinas locais (Bike Negócio) de montagem, manutenção e venda de acessórios, assegurando assim a sustentabilidade do projeto e criando postos de trabalho em zonas onde a empregabilidade é escassa.

Além disso, também as próprias bicicletas se tornaram meios de subsistência para muitos, com o programa “Dá rodas ao teu negócio” permitindo que indivíduos tenham mais oportunidades de emprego em cidades ou vilas próximas. Esta capacitação económica não apenas reduziu a pobreza, mas também promoveu um sentimento de orgulho e independência dentro das comunidades atendidas.

A entrega de cuidados de saúde também foi melhorada pelas iniciativas da Mozambikes. Em áreas remotas onde o acesso a instalações de saúde é limitado, as bicicletas permitem que os profissionais de saúde alcancem os pacientes com mais eficiência. Profissionais médicos equipados com bicicletas podem realizar programas de extensão, entregar medicamentos essenciais e responder rapidamente a emergências, salvando vidas e melhorando os resultados gerais de saúde. Esta nova mobilidade tem sido crucial na luta contra doenças como malária e HIV/AIDS, garantindo acesso oportuno a tratamento e serviços de prevenção e complementando muitas vezes o excelente trabalho de várias ONG´s, que trabalham nesta área.

A nível agrícola também a bicicleta tem o seu papel de destaque e aumenta a produtividade agrícola ao facilitar o transporte mais fácil de colheitas e insumos agrícolas. Agricultores que antes lutavam para transportar seus produtos para os mercados agora podem utilizar bicicletas para chegar a mercados maiores, obter melhores preços para suas mercadorias e expandir suas atividades agrícolas.

Em conclusão, acreditamos que o trabalho da Mozambikes, assim como dos seus parceiros ajuda a transformar Moçambique, capacitando comunidades rurais e catalisando o desenvolvimento socioeconómico através da bicicleta. Ao abordar os desafios multifacetados da educação, acesso à água, emprego, cuidados de saúde e agricultura com soluções praticadas e simples, mas com muito impacto, a Mozambikes não apenas melhorou os meios de subsistência individuais, mas também lançou as bases para um desenvolvimento sustentável.

E passo a passo vamos tentando ajudar todas as comunidades onde conseguimos chegar, mudando vidas uma bicicleta de cada vez. É este o desafio e o objetivo, e sintam se todos convidados a juntarem se à Mozambikes nesta pedalada pelo desenvolvimento de Moçambique.

Nota da edição: O projeto +EMPREGO assegurou a distribuição de Mozambikes a 50 membros de cooperativas de Ocua/Chiure criadas em parceria com a Fundação Aga Khan Moçambique e a 15 membros da cooperativa de Jovens Horticultores de Chiure. Os beneficiários viram as assim a sua mobilidade no território e a proximidade aos mercados locais francamente melhoradas.

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NOTÍCIAS DOS NOSSOS PARCEIROS 

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SEEETP realiza encontro nacional de monitoria do ciclo de gestão pedagógica das Instituições do Ensino Técnico Profissional

Decorreu no dia 3 de junho o Encontro Nacional de Monitoria do Ciclo de Gestão Pedagógica das Instituições do Ensino Técnico Profissional (CIGEPED das IETP) presidido pela Diretora Nacional de Gestão Escolar, Célia Zandamela. O encontro visou analisar do nível do cumprimento dos planos internos de garantia de qualidade e avaliar o nível de cumprimento das decisões do II Encontro de Monitoria do CIGEPED das IETP.

O ponto de situação mostra que foram planificados para o I Bloco, a nível nacional, 8.045 módulos, tendo sido lecionados até então 5.739 (71.3%), contudo apenas 2.355 (29,3%) foram verificados internamente, uma situação classificada como crítica pela Diretora Nacional.

Célia Zandamela reiterou a necessidade de se garantir um levantamento real do ponto de situação dos módulos do I Bloco com referência clara sobre as causas de incumprimento da lecionação e da verificação interna dos módulos, seja por falta de equipamentos, insuficiência de formadores, falta de consumíveis, entre outros. Destacou, ainda, a respeito da monitoria e nível de preenchimento da plataforma SEGI-EP, a necessidade de se garantir que em cada IETP exista pelo menos dois pontos focais a assegurar cadastro de formandos, criação de turmas, logística e lançamento de resultados de aprendizagem, em tempo útil.

Ficaram como principais recomendações:

  1. Reforçar a realização da assistência vertical e horizontal das sessões formativas;
  2. Assegurar a realização sistemática dos encontros das equipas de programa;
  3. Garantir a planificação e organização de estágios formativos, com um rácio aceitável.

https://www.facebook.com/www.seetp.gov.mz

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IFPELAC iniciou construção de Centro de Formação Profissional no distrito de Muidumbe, em Cabo Delgado

O Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC) deu início no mês de junho à construção de Centro de Formação Profissional no distrito de Muidumbe, em Cabo Delgado, uma das esperanças que a população deste distrito nunca perdeu, apesar das grandes adversidades e sacrifícios.

Com o arranque das obras, num futuro próximo espera-se que haja a capacidade de formar anualmente 1000 jovens em diversas especialidades, como Mecânica de Manutenção de Equipamentos Agrícolas, Canalização e Eletricidade Instaladora.

De acordo com o IFPELAC, estas são as áreas do saber-fazer que contribuem diretamente para a elevação dos níveis de produção e produtividade, o que torna urgente a entrada em funcionamento deste empreendimento.

https://www.facebook.com/IFPELACOFICIAL/?locale=pt_BR

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SEJE e Parceiros aprimoram estratégias para robustecer a formação profissional e o acesso ao emprego por parte dos jovens

O Projeto de Promoção de Educação Profissional e Emprego (PEPE), implementado pela Secretaria de Estado da Juventude e Emprego (SEJE), Secretaria de Estado de Ensino Técnico Profissional e o parceiro de cooperação Cooperação Alemã para o Desenvolvimento (GIZ Pro – Educação), teve a sua primeira avaliação.

O evento teve lugar no dia 13 de junho, na Cidade de Maputo, e reuniu quadros da SEJE, representada por Ivete Alane, Secretária Permanente da Secretaria de Estado da Juventude e Emprego, e vários parceiros de desenvolvimento.

O encontro visou refletir sobre o progresso da implementação do Projeto e as estratégias do sector de Educação Profissional e Emprego, no âmbito do seguimento dos esforços conjuntos que se têm vindo a empreender.

https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=pfbid04QPuP5S4c8q4zHbywyh5yUgJk8uCwpHRR9ZDCC4hY8HHsgqbdkBQDmamPy5gRe9ul&id=100063746836371

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ENERGIA E AMBIENTE

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Moçambique prepara reformas políticas para implementação da Estratégia de Transição Energética

Moçambique estabeleceu uma unidade de execução para preparar reformas políticas e outros regulamentos para a implementação da sua Estratégia de Transição Energética, com o objetivo de satisfazer as exigências da agenda global de energia limpa no combate às alterações climáticas, através da crescente capacidade do país para gerar eletricidade limpa, tanto dentro como fora da rede nacional.

A estratégia assenta em quatro pilares:(i) o desenvolvimento de sistemas energéticos modernos baseados em energias renováveis, (ii) a industrialização verde, (iii) o acesso universal à energia e (iv) os transportes verdes. Alcançar estes objetivos exigirá aproximadamente 80 mil milhões de dólares.

Esta informação foi partilhada pelo Ministro dos Recursos Minerais e Energia, Carlos Zacarias, durante a segunda edição do Fórum de Negócios e Investimentos Moçambique-Reino Unido, que decorreu a 30 de maio em Maputo.

O Ministro destacou ainda o desenvolvimento de projetos de construção de linhas de transmissão de energia elétrica desenvolvidos por empresas britânica, como a linha de 400 quilovolts (kV) entre Alto Mulócuè e Namialo, e linhas de 220 kV de Nampula a Namialo e de Namialo a Nacala.

https://clubofmozambique.com/news/energy-transition-strategy-mozambique-prepares-policy-reforms-259089/

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Moçambique promove o esforço de restauração da paisagem florestal, através de reflorestação e nova lei de abate de árvores

Moçambique comprometeu-se através da Iniciativa Africana de Restauração da Paisagem Florestal (AFRI 100) a restaurar até 2030 cerca de um milhão de hectares, num total de 100 milhões a serem recompostos em todo o continente. Para esta missão inserida no combate à desertificação e degradação de solos, o país conta com o Sistema Nacional de Monitoramento Florestal, responsável pelo controlo, reporte e verificação de abate; e também com programas de pagamento baseados em resultados pela redução do desflorestamento e degradação da flora, e com planos locais de adaptação desenvolvidos em mais de 154 distritos.

Dados do ministério da Terra e Ambiente (MTA) dão conta que nos últimos cinco anos a exploração legal foi responsável por abater cerca de 425 mil metros cúbicos de madeira em toros, dois milhões de sacos de carvão, 190 mil esteres de lenha, 25 mil de estacas e 30 mil de bambus. Diante destes números, para cumprir as metas da AFRI 100 e salvaguardar as florestas nacionais é necessário maior controlo de abate das árvores e combinação da exploração com a introdução de novas espécies.

Paralelemente, o país está a implementar a iniciativa da grande muralha verde de Árica Austral, através da qual pendente restaurar até 2030 cerca de 10 milhões de hectares de terras degradadas e mitigar os efeitos da seca. O MTA está também a desenvolver a iniciativa regional “Miombo a Floresta do Grande Zambeze” que visa promover atividades conjuntas de gestão, monitora, controlo e conservação para proteção da região.

Ainda para reverter o cenário da desflorestação que concorre para vulnerabilidade do país diante do aquecimento global e outras alterações climáticas, e também para enfrentar outros desafios ligados à governação das florestas, a Assembleia da República aprovou a lei nº17/2023, de 29 de dezembro, Lei das Florestas, que revoga a Lei nº 10/99, de 7 de julho. A nova lei visa atualizar os princípios, objetivos e normas sobre a criação, proteção, conservação, acesso, utilização, valorização e fiscalização do património florestal.

Jornal Notícias, Edição19 junho 2024

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Planeados 300 autocarros elétricos até 2025

Até finais de 2025 Moçambique receberá 300 novos autocarros elétricos para transporte público, marcando um passo significativo rumo à mobilidade sustentável. Este feito é resultado de um acordo formalizado no dia 18 de junho entre a Metrobus (empresa privada de transporte rodoviário e ferroviário) e a Internacional Finance Corporation (um ramo do Banco Mundial dedicado a serviços financeiros internacionais).

 

Segundo uma nota divulgada pelo jornal O País, a iniciativa será liderada pela Metrobus, que terá a missão de assegurar a implementação bem-sucedida do projeto, que poderá servir de modelo para futuras expansões fora da região da cidade e província de Maputo, no sul de Moçambique.

 

Amilton Alissone, vice-ministro dos Transportes e Comunicações, destacou que o financiamento está alinhado com o plano de mobilidade da região do grande Maputo e com as futuras concessões de longo prazo noutras partes do País.  Por sua vez, o CEO da Sir Motor, entidade que detém a Metrobus, Amad Camal, confirmou que o projeto já está em andamento, com financiamento garantido para expandir as frotas.

https://www.diarioeconomico.co.mz/2024/04/30/oilgas/renovaveis/edp-renovaveis-dispoe-de-1-me-para-projectos-de-energia-em-cinco-paises-africanos-incluindo-mocambique/?utm_source=mailpoet&utm_medium=email&utm_campaign=Abril+2024

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INDICADORES SOCIOECONÓMICOS REGIÃO NORTE 

CABO DELGADO E NAMPULA

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Ao abrigo de parceria entre Governo e UNOPS, Cabo Delgado terá até 2025 mais infraestruturas sociais

O Presidente da República recebeu a 20 de junho o Diretor Executivo do Escritório das Nações Unidas para Serviços e Projetos (UNOPS), Jorge Moreira da Silva, de visita a Moçambique, que disse à saída do encontro terem abordado o impacto do projeto de apoio à zona norte do país, em particular à população afetada pelo terrorismo na província de Cabo Delgado. Trata-se de um projeto desenhado pelo Governo, financiado pelo Banco Mundial e implementado pela UNOPS.

“Nós tivemos a oportunidade de apresentar os resultados, o programa está a avançar num ritmo muito significativo, com resultados seja no apoio social, seja na integração socioeconómica, mas também na área das infraestruturas”, disse Jorge da Silva.

A UNOPS está a construir 134 infraestruturas, em Cabo Delgado, entre elas quarenta e uma escolas, vinte e quatro centros de saúde, mercados comunitários e sistemas de abastecimento de água. Jorge Moreira da Silva assegurou que o programa será executado até ao final de 2025, em vários distritos e comunidades da província de Cabo Delgado.

O Diretor Executivo disse, sem avançar números, que 97% de todos os fornecedores envolvidos na execução do programa são moçambicanos, 49% são de Cabo Delgado, o que, segundo Jorge Moreira, mostra que se trata de um programa que integra a comunidade.

https://www.rm.co.mz/projectos-financiados-pela-unops-em-cabo-delgado-avancam-positivamente/

Jornal Notícias, Edição 24 junho 2024

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ENDE 2025-44 informa que número de pessoas a viver abaixo do limiar da pobreza aumentou para mais de metade da população, mais pronunciada nas zonas rurais e norte do país

O número de pessoas que vivem abaixo do limiar da pobreza aumentou nos últimos 10 anos para mais de metade da população. De 46,1% em 2015, o país tem agora mais de 65% da população sem condições de adquirir alimentos e bens não alimentares que satisfaçam as necessidades básicas individuais ou familiares. Os dados são da Estratégia Nacional de Desenvolvimento (ENDE) 2025-44, aprovada em Conselho de Ministros, e que resume as principais orientações para o desenvolvimento do país nos próximos 20 anos.

O documento, cuja visão é transformar Moçambique num país próspero de rendimento médio, onde a segurança, a equidade e o bem-estar são garantidos, reconhece que, apesar de vários esforços, Moçambique continua a ser um dos países mais pobres do mundo. No que diz respeito aos níveis de pobreza, a tendência nos últimos anos tem sido ascendente e a culpa é partilhada entre os choques económicos e climáticos. “A pobreza tem afetado uma parcela significativa da população, com diferentes características demográficas e socioeconômicas, devido a diversos eventos adversos que influenciaram negativamente o país, com destaque para eventos climáticos como os ciclones Kenneth e Idai, que afetaram significativamente a vida da população, causando danos económicos e sociais consideráveis, combinados com o aumento dos preços dos alimentos, os choques climáticos que afetam a produção agrícola familiar e o sector dos transportes, e a situação de terrorismo no norte do país”, lê-se no documento.

 

Para superar estes obstáculos o governo desenhou um modelo de desenvolvimento baseado em sectores estratégicos, como a agricultura, o turismo, a indústria e a energia. Na visão do Governo, a transformação da economia tem a indústria transformadora no seu epicentro, pois embora no curto e médio prazo o sector do petróleo e gás possa sustentar o crescimento económico, no longo prazo, espera-se que a dinâmica dos sectores não petrolíferos determine o ritmo de crescimento e geração de rendimento no país.

https://clubofmozambique.com/news/mozambique-65-of-population-lives-below-poverty-line-260369/

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Registados progressos do projeto de Recuperação da Crise do Norte de Moçambique

A Vice-Ministra da Economia e Finanças, Carla Loveira, considera que o Projeto de Recuperação da Crise do Norte de Moçambique (NCRP), que é implementado na província norte de Cabo Delgado, observa ganhos positivos, olhando para o grau de cumprimento das atividades realizadas, com destaque para as infraestruturas construídas e reabilitadas. A dirigente falava na Cidade de Pemba durante a missão de monitoria da implementação do projeto que teve como objetivo aferir o nível de realização das atividades, com enfoque nas infraestruturas programadas para serem entregues durante o primeiro e segundo semestres do ano em curso, bem como as infraestruturas a serem disponibilizadas no ano de 2025, no âmbito da reconstrução da província, especificamente nos Distritos de Palma, Ancuabe e Metuge.

O NCRP tem em vista a provisão de infraestruturas e meios de vida para os deslocados internos nos locais de realocação e nas comunidades hospedeiras circunvizinhas, nos distritos seguros do sul de Cabo Delgado, designadamente, Metuge, Ancuabe, Chiure, Namuno, Balama, Montepuez e Meluco. O projeto foi declarado efetivo no dia 1 de julho de 2021, e tem um custo global de 200 milhões de dólares, disponibilizados pelo Banco Mundial.

O NCRP tem como parceiros a Agência das Nações Unidas para Serviços e Projetos (UNOPS) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que afirmaram que estão disponíveis a continuar a trabalhar com o Governo na recuperação da província de Cabo Delgado, apesar dos prevalecentes constrangimentos ligados ao estado das vias de acesso e à segurança.

https://www.oeconomico.com/ha-progressos-na-implementacao-do-ncrp-governo/?sc=128192307770375c02bd280e846c06e9ae865554c

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RECURSOS +EMPREGO

Manual de Informática Básica para Jovens Empreendedores

O Manual de Informática Básica para Jovens Empreendedores foi apoiado pelo projeto +EMPREGO com o objetivo de fornecer aos empreendedores beneficiários do projeto maa também a todos os jovens, conhecimentos essenciais sobre informática, fundamental para garantir as suas capacidades de gestão e de aprendizagem permanente, entre outras.

Este manual é da autoria de Yuran Heng e foi produzido com o apoio da Universidade Católica de Moçambique – Faculdade de Direito. A estrutura deste manual foi criada com o intuito de se poder, de forma prática e eficiente, dominar a informática e as suas ferramentas básicas.

Veja aqui o Manual

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Esta publicação foi produzida com o apoio financeiro da União Europeia. O seu conteúdo é da exclusiva responsabilidade dos seus autores e não reflete necessariamente a posição da União Europeia.

 

Esta publicação foi produzida com cofinanciamento do Camões, I.P. Os conteúdos são da responsabilidade exclusiva dos seus autores. Nem o Camões, I.P, nem qualquer pessoa agindo em seu nome é responsável pela utilização que possa ser dada às informações contidas na presente publicação. O seu conteúdo não implica a expressão de opinião do Camões, I.P ou do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal. A referência a ações, produtos, ferramentas ou serviços específicos não implica que estes sejam apoiados ou recomendados pelo Camões, I.P. ou que lhes seja atribuída qualquer preferência relativamente a outros que não são mencionados.

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MZ