+EMPREGO | Newsletter eletrónica | Agosto 2023

+EMPREGO | Newsletter eletrónica | Agosto 2023

 

Caro/a Parceiro/a ou Empresário/a,

 

Temos o prazer de lhe trazer mais uma edição da newsletter eletrónica do +EMPREGO.

 

Nesta newsletter são divulgadas notícias relativas ao projeto, aos seus parceiros e ainda de âmbito geral, em temas de relevância para as áreas de intervenção do +EMPREGO. Divulgamos ainda recursos de apoio ao emprego e empregabilidade dos jovens de Cabo Delgado.

 

Se estiver interessado/a em divulgar uma notícia ou recurso no próximo número, não hesite em nos contactar!

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DESTAQUES +EMPREGO

Sessão de entrega de Certificados aos Estagiários que concluíram os estágios pré-profissionais do INEP em Pemba

Foram entregues os certificados aos cerca de 50 estagiários da 2ª edição do programa de estágios pré-profissionais do INEP, apoiada pelo +EMPREGO, numa cerimónia que teve lugar em Cabo Delgado, no âmbito da Feira de Emprego e Empreendedorismo organizada no Centro de Emprego de Pemba.

O projeto foi representado pela sua Gestora Financeira e Administrativa e contou, entre outros, com a presença do Secretário de Estado da Província, da Diretora Provincial de Juventude, Emprego e Desportos, da Diretora Provincial de Assuntos Sociais e do Delegado Provincial do INEP.

Estes 50 jovens juntaram-se àqueles já certificados na 1ª edição desta Medida, num total de 129 estagiários abrangidos pelo +EMPREGO.

Gabinete de Apoio à Inserção na Vida Ativa (GAIVA) do Centro de Emprego de Pemba do INEP em ação

O Gabinete de Apoio à Inserção na Vida Ativa (GAIVA) do Centro de Emprego de Pemba do INEP promoveu uma ação de orientação profissional que abrangeu 45 jovens, dos quais 19 mulheres, dos cursos de Eletricidade, Canalização, HST, Pintura, Canalização e Soldadura.

Esta ação teve o apoio da ESSOR, e visou apoiar os jovens na elaboração do seu CV, elaboração de carta de apresentação e como se comportarem numa entrevista de emprego, instrumentos essenciais na procura ativa de emprego.

ONGD KUTSACA realizou o curso HABITAR-ME, dirigido a mulheres empreendedoras de Cabo Delgado

O curso, com duração total de 50 horas, pretendeu dotar as formandas de práticas e técnicas que lhes permitam compreender, gerir e harmonizar a sua relação interna, com os outros, com os seus ecossistemas e com a vida; motivar as formandas à prática da escuta ativa, da presença e da auto-regulação; criar um círculo de partilha que lhes permita manter um espaço seguro de partilha, escuta, suporte e treino de práticas e técnicas e ampliar o campo de possibilidades pessoais e profissionais.

A formação teve uma componente presencial e online e incluiu sessões de coaching individual. Foram certificadas ao todo 10 mulheres empreendedoras de Cabo Delgado apoiadas pelo projeto, em áreas de negócio tão diversas como hidroponia, moto táxis, soldadura, internet café ou avicultura.

Grupo de jovens apoiados pelo projeto +EMPREGO iniciam estágio pré-profissional de 3 meses na empresa ADICIONAL

No dia 1 de agosto iniciaram o seu estágio pré-profissional 5 jovens de Cabo Delgado qualificados pelo IFPELAC e UNILURIO nas áreas de Logística e Higiene e Segurança no Trabalho, respetivamente. O estágio, com duração de 3 meses, terá lugar nos hubs da empresa ADICIONAL Moçambique, que estabeleceu um Acordo com o INEP com esse objetivo.

Os estagiários serão acompanhados de forma personalizada por um Tutor da empresa, que definirá o seu Plano Individual de estágio e assegurará a sua avaliação, no final do período de 3 meses. Estes Tutores são formados pelo projeto +EMPREGO com base em Manual específico, disponível aqui.

Os jovens foram colocados nas províncias de Cabo Delgado, Tete, Sofala e Chimoio. Muito sucesso para os novos estagiários +EMPREGO!

Para celebrar o Dia Internacional da Juventude foi organizada a palestra "Igualdade de oportunidades, Empoderamento e Competências Verdes para a juventude: Rumo a um Mundo Sustentável”

A 12 de agosto celebrou-se o Dia Internacional da Juventude! Este Dia celebra o potencial dos jovens e o seu papel fundamental na sociedade e o +EMPREGO, com os seus parceiros Instituto Nacional de Emprego (INEP), Instituto Industrial e Comercial de Pemba (IICP) e Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC), organizou uma palestra para cerca de 50 jovens, dedicada ao tema “Igualdade de oportunidades, Empoderamento e Competências Verdes para a juventude: Rumo a um Mundo Sustentável”.

A palestra abordou os temas da Igualdade de Oportunidades, Empoderamento Juvenil, Meio Ambiente e Sustentabilidade e contou com as intervenções de especialistas nas áreas em causa.

Dois formandos do IICP apresentaram ainda projetos que desenvolvem na área da sustentabilidade, reforçando o papel vital dos jovens na mudança para um mundo mais verde.

Finalizou o curso de Implementação de Sistemas de Qualidade, destinado a PME de Cabo Delgado e implementado pelo Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ)

No dia 18 de agosto foi realizada a última sessão do curso Implementação de Sistemas de Qualidade, que teve a duração de 64 horas e foi destinado a PME de Cabo Delgado e desenvolvido pelo Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ) de Portugal, em parceria com a Confederação das Associações Económicas (CTA).

Beneficiaram 18 empresas deste curso, que as habilitou a compreender e gerir sistemas de qualidade, tendo em vista a respetiva certificação ISO9001, a maioria das quais no âmbito do Programa PRONACER II, desenvolvido pela CTA e igualmente apoiado pelo projeto. Parabéns às empresas e que prossigam o caminho da melhoria contínua!

Jovens empreendedores apoiados pelo projeto +EMPREGO frequentam curso de especialização em soldadura assegurado pela ASCENDING

10 jovens empreendedores/empresários, que receberam kits de soldadura do INEP e beneficiam de assistência técnica da GAPI para a criação e formalização do seu negócio, com o apoio do +EMPREGO, frequentaram em agosto uma ação de especialização e aperfeiçoamento, assegurada pela ASCENDING.

Os jovens, apoiados pelo projeto, prestam serviços de soldadura. Entre eles encontra-se uma jovem que desenvolve o seu negócio com bastante sucesso em Pemba, empregando já dois funcionários.

Incubadora de Empreendedorismo Jovem do Centro de Emprego de Pemba assegura formação em informática para empreendedores

Teve início a formação em informática básica para os 18 empreendedores apoiados no âmbito da Incubadora de Empreendedorismo Jovem do Centro de Emprego de Pemba, divididos em três turmas de duas semanas cada.

Cada turma abordou módulos básicos de informática, desde a introdução aos conceitos básicos até ao aprofundamento de ferramentas como o Word, Excel, PowerPoint e Outlook. Além disso, foram abordados tópicos como navegação na internet, segurança online para as instituições e apresentação de projetos.

Este curso é fundamental para os jovens empreendedores dominarem ferramentas básicas para a gestão dos seus negócios e foi apoiado por um Manual elaborado especificamente para o grupo dos jovens empreendedores com apoio do +EMPREGO e disponível aqui.

ARTIGO DE OPINIÃO

Edelmiro Namburete, Director Técnico da Winresources, fala sobre a adesão das PME ao programa PRONACER II, de apoio à Certificação de Qualidade, apoiado pelo +EMPREGO, e deixa recomendações para futuros programas desta natureza

A Confederação de Associações Económicas de Moçambique (CTA), assinou um Acordo com Camões I.P. de parceria para implementação do projeto “+Emprego em parceria público-privada para os jovens de Cabo Delgado” e no âmbito do seu Plano de Atividades de 2022 no âmbito do projeto contratou a Winresources, LDA., uma empresa de consultoria, para apoiar as MPMEs de Cabo Delgado na implementação do Programa de Apoio a Certificação de Qualidade, PRONACER II. Em termos metodológicos, numa primeira fase, a CTA, lançou uma chamada para todas as MPMEs de Cabo Delgado e, com base nos critérios de elegibilidade pré-definidos pelo promotor desta ação (CTA), selecionou 20 empresas.

Após a formação geral on line de 5 dias, a primeira etapa do trabalho desenvolvido como parte do processo da implementação do SGQ, procedeu-se a uma visita presencial das empresas com o objetivo de realizar um diagnóstico institucional, com vista a identificação do ponto de situação de cada uma (pontos fortes e fracos). Com base nos resultados do diagnóstico, foram selecionadas 15 potenciais empresas, independentemente do estágio em que se encontravam. Realizada a seleção, as empresas foram submetidas ao processo de implementação do sistema, que envolveu o acompanhamento das MPMEs na elaboração e desenvolvimento de documentos recomendados pela Norma ISO 9001 referentes ao SGQ. Numa primeira fase, o acompanhamento foi feito remotamente, contudo, após se verificar que apenas uma minoria das empresas aderia ao método remoto, com o apoio do +Emprego, identificou-se e contratou-se um consultor local para suportar presencialmente as empresas, no terreno.

Nesta fase, as MPMEs abrangidas encontram-se na fase final de elaboração e desenvolvimento documental e paralelamente na preparação e organização para receber as auditorias internas empresas encontram-se a preparar a documentação e em breve, serão submetidas ao processo de auditorias internas. As auditorias internas têm o papel de prestar avaliação às empresas, ao examinar a eficácia no processo de desenvolvimento documental e reestruturação, conforme exigido pela ISO 9001.

Durante o processo de apoio na implementação do sistema de gestão de qualidade verificaram-se alguns constrangimentos: no agendamento das visitas, algumas MPMES mostraram indisponibilidade de receber a visita, alegando falta de tempo; em algumas MPMEs não tinham sido nomeados os responsáveis da qualidade e o nível de desenvolvimento dos documentos foi muito baixo, algumas MPMEs não apresentavam inclusive nenhum previamente elaborado.

Em termos gerais, baseando-se nas estatísticas de PMEs certificadas pelo Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INNOQ), a temática ligada à certificação em Moçambique, continua um desafio. Inúmeras PMEs já ouviram falar através de distintos canais das diversas ISOs existentes, sobretudo a ISO 9001 referente ao Sistema de Gestão de Qualidade, mas conhecem apenas superficialmente as suas finalidades, vantagens e importância para o mercado em que estão inseridas. Muitas têm o desejo e vontade de obter a certificação, contudo, por diversos fatores, desde estruturais, financeiros, disponibilidade, entre outros, poucas se encontram preparadas para abraçar a causa e implementar as normas pretendidas, de acordo com as suas áreas de atuação no mercado.

Para reverter a situação, nos últimos anos, o Governo de Moçambique, juntamente com os seus parceiros, desde nacionais e internacionais, públicos e privados, tem desenhado e implementado projetos que visam aumentar o número de empresas certificadas no país, com finalidade de responder à demanda de bens e serviços de qualidade das multinacionais, sobretudo as que operam no setor extrativo e de petróleo e gás na região Sul e Norte, como é o caso do PRONACER, fases I e II.

Apesar dos esforços depositados, ainda é fraco o envolvimento e comprometimento das empresas a aproveitarem estas oportunidades. Perante o exposto, recomendamos:

  • As MPEs moçambicanas devem começar a prestar mais atenção às dinâmicas do mercado no mundo atual para que não percam oportunidades e sobrevivem no mercado, cada vez mais competitivo. É importante que comecem a levar mais a sério a questão ligada à qualidade na empresa, que por sua vez se encontra diretamente com a satisfação do cliente, perante o bem ou serviço produzido e/ou prestado pelo cliente, a liderança, a motivação e engajamento dos colaboradores, padronização dos processos, nos métodos de monitorização e avaliação, nas estratégias de melhoria e no relacionamento com o cliente.
  • O Governo e parceiros, de forma mais intensiva, devem continuar a abordar temas ligados à certificação para que as PME’s, principalmente as que se encontram vinculadas à cadeia de fornecimento de bens e serviços às grandes empresas do sector de petróleo e gás, organizando debates televisivos, marketing, workshops, etc. Para complementar, buscar mais parceiros para implementar outros programas similares, baseando-se nas lições aprendidas dos anteriores, visando aumentar o número de empresas certificadas no país e permitindo assim o aumento da taxa de consumo de conteúdo local.

Para os próximos programas de natureza, e partindo da experiência do PRONACER I e II, recomendamos:

  • Durante a elaboração dos respetivos TdRs, é fundamental que os promotores contem com a participação ativa de um perito na matéria ligada à certificação;
  • A metodologia, bem como as estratégias de sensibilização para as PMEs participarem de um programa do género, devem ser melhoradas. Isto é, os promotores devem desenvolver eficientes estratégias de marketing, recorrendo a vários e melhores canais de comunicação para disseminar o programa, os objetivos, as finalidades, os termos e condições, bem como os critérios de ilegibilidade, de modo a filtrar as MPMEs minimamente organizadas e/ou preparadas, a participar do programa e reduzir a margem de insucesso;
  • Após a inscrição das empresas e apuramento a lista final, com vista a aumentar o número de empresas que tenham conhecimento sobre a certificação, é fundamental que se realize uma formação geral, quer presencial (ideal), à distância ou mista. Ou seja, antes de submeter as empresas selecionadas à implementação da ISO (após o diagnóstico presencial), para que todas estejam familiarizadas com a temática, é fundamental que todas recebam uma formação geral que aborde sobre: (i) conceitos da certificação; tipos de certificações (ISOs) e finalidade; objetivo das ISOs, vantagens e importância da certificação; passos para obtenção da certificação; como obter a certificação, entre outros. Nesta etapa, é importante que pelo menos 300% da meta de empresas pretendidas pelo projeto participe na formação. Isto permitirá a existência de potenciais empresas candidatas na lista de suplentes, e irá garantir futuras substituições quando necessário e não comprometerá os prazos do projeto. 
  • Antes de selecionar as empresas a implementarem qualquer tipo de ISO, é fundamental que sejam bem definidos os respetivos critérios. Por exemplo, as empresas (i) devem dispor de um escritório físico; (ii) devem se comprometer a honrar com as comparticipações exigidas pelo programa; (iii) devem comprovar e garantir que a empresa dispõe um responsável competente pela qualidade que ficará encarregue exclusivamente para esta atividade. Dada a particularidade da atividade e exigências das normas, este último critério, é imprescindível. Os princípios exigidos pelas Normas, devem ser implementadas pela empresa e não pelo consultor. O consultor apenas deve orientar, monitorar e corrigir quando necessário o gestor de qualidade até que o sistema seja devidamente montado e preparado para receber uma auditoria externa.
  • Sem contar com o tempo a ser despendido nas fases anteriormente mencionadas (sensibilização, formação geral, seleção…), deve-se garantir que as empresas implementem o sistema durante um período mínimo de 12 meses a contar com a auditoria interna.
  • Dado que a implementação de um SGQ é um processo contínuo, é importante que os promotores estejam cientes que a implementação não implica garantia de obtenção da certificação no final do projeto, dado que a principal condição, são os resultados da auditoria externa realizada pela entidade acreditada a atribuir a certificação, resultante da entrega e empenho do gestor de qualidade da empresa juntamente com os demais colaboradores que participaram na montagem do sistema.
  • O programa deve garantir que o consultor mantenha contato direto com as empresas, pelo menos uma vez por mês e até ao final do projeto.
  • É fundamental que os promotores criem um mecanismo de monitorar presencialmente as empresas de modo a avaliar o progresso das atividades, avaliar o desempenho do consultor, identificar gaps e propor melhorias e consequentemente garantir a qualidade e as metas do projeto.

NOTÍCIAS DOS NOSSOS PARCEIROS 

Delegação da Comissão dos Orçamentos do Parlamento Europeu efetuou vista a Moçambique para verificar assistência financeira da União Europeia ao País

Uma delegação da Comissão dos Orçamentos do Parlamento Europeu visitou Moçambique, entre 24 e 27 de julho, com o objetivo de aprender no terreno sobre os vários aspetos da assistência financeira da União Europeia ao país.

Os parlamentares reuniram-se em Maputo e na cidade da Beira com as autoridades moçambicanas, nomeadamente ao nível ministerial e da Assembleia da República, com parceiros de implementação de programas e projetos financiados pela União Europeia, Estados-membros, agências da ONU e Banco Mundial. O programa da visita previu também encontros com representantes da sociedade civil, de organizações não-governamentais, organizações de mulheres e associações LGBTIQ+.

A missão visava abordar também temas relativos à assistência multifacetada da União Europeia a Moçambique, destinada a estimular uma sociedade resiliente e a promover uma economia estável através do apoio à criação de emprego, do acesso à educação básica e profissional, do incremento da ação do sector privado e da abordagem integrada no norte do país.

https://www.diarioeconomico.co.mz/2023/07/24/economia/parlamento-europeu-inicia-visita-a-mocambique/?utm_source=mailpoet&utm_medium=email&utm_campaign=Junho+2023

Instituto Nacional de Emprego (INEP) participou no IV Conselho Coordenador da SEJE realizado em Quelimane

O Instituto Nacional de Emprego participou no IV Conselho Coordenador da Secretaria de Estado da Juventude e do Emprego (SEJE) realizado em Quelimane, nos dias 3 e 4 de agosto.

O evento, dirigido por Oswaldo Petersburgo, Secretário de Estado da Juventude e Emprego, analisou vários temas de interesse da Juventude, sendo de destacar o estágio da implementação dos programas Meu Kit, Meu Emprego, Estágios Pré-Profissionais, Incubadoras de Empreendedorismo Juvenil, Centros de Emprego, Emprega, Fundo de Apoio as Iniciativas Juvenis (FAIJ), entre outros.

https://www.facebook.com/profile.php?id=100063746836371

IFPELAC participa na 15ª exposição da Feira Económica de Cabo Delgado

O Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC) participou da 15ª Feira Económica de Cabo Delgado, que iniciou no dia 28 de julho, na cidade de Pemba e teve a duração de 3 dias. A abertura do evento contou com a presença do Governador da Província, Valige Tauabo, que iniciou a sua visita à exposição no stand do IFPELAC.

Com um stand repleto de projetos e conquistas, o IFPELAC mostrou o seu comprometimento em formar profissionais qualificados para o mercado de trabalho e apresentou diversos produtos resultantes da Formação-Produção.

Os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer os diversos cursos oferecidos pela instituição e o impacto positivo que o IFPELAC tem na economia local e no desenvolvimento da região e do País.

A participação do IFPELAC na 15ª Feira Económica de Cabo Delgado reforça o papel fundamental da instituição no progresso educacional e socioeconómico da província, contribuindo para a formação de uma mão-de-obra qualificada e preparada para os desafios do futuro.

https://www.facebook.com/IFPELACOFICIAL?locale=hi_IN

IFPELAC coloca no mercado mais 450 técnicos, maioritariamente jovens

O Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC) colocou recentemente no mercado de trabalho 450 técnicos, maioritariamente jovens. A cerimónia de graduação dos técnicos teve lugar no dia 19 de agosto e foi dirigida pelo Secretário da Juventude e Emprego, Osvaldo Petersburgo.

Na ocasião, o governante apelou aos graduados a evitarem a vitimização e abraçarem o caminho da solução através do empreendedorismo.

“Os graduados devem tirar o máximo proveito das oportunidades criadas pelo governo, através da Secretaria de Estado e Emprego”, disse o Secretário de Estado. Explicou que o governo moçambicano está apostado na formação dos jovens, e acrescentou que esse processo deve ser de qualidade, de modo a corresponder às exigências do mercado. Indicou que a população espera dos graduados soluções práticas e concretas para preocupações e desafios, como estradas de qualidade, energia elétrica, entre outros.

A cerimónia de graduação dos técnicos foi presenciada pelo governador da província de Nampula, Manuel Rodrigues.

Notícias – 21 agosto 2023

GAPI apresenta resultados do “Projeta Jovem” na área da comercialização aquícola

O “Projeta Jovem “é uma iniciativa da Organização Internacional de Trabalho (OIT) em parceria com o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADER) focada na criação de “Trabalho Digno para Jovens em Moçambique (DW4YM)” e financiado pelo FIDA. Tem como prioridade criar mais e melhores oportunidades de emprego para jovens em situação de vulnerabilidade nas províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula, no Norte de Moçambique, através do desenvolvimento de competências técnicas/vocacionais e empreendedorismo, com um foco no desenvolvimento do agronegócio e investimentos em infraestrutura.

No âmbito do “Projeta Jovem”, desenvolve-se o projeto de Promoção da Comercialização Aquícola e Atividades de Formação em Desenvolvimento Empresarial para Jovens no Niassa, onde 10 Unidades de Comercialização de pescado foram estabelecidas, integrando 40 jovens oriundos dos distritos de Lichinga, Mandimba e Cuamba.

Esta atividade específica foi executada pela Gapi e pela Chicoa Fish Farm. Na fase piloto, foram apurados 40 candidatos, sendo 21 Homens (52%) e 19 Mulheres (48%).

“Realizámos sessões de capacitação baseadas no módulo de empreendedorismo, tendo, dentre vários conteúdos abordados se destacado tópicos como: marketing, gestão de pessoas, responsabilidade legal da empresa, cálculo de custos e preços, planeamento e gestão financeira, capital inicial e gestão de clientes”, explicou Rui Amaral, Diretor da Área de Capacitação e Consultoria Empresarial na Gapi.

No contexto da capacitação/formação dos beneficiários, foram também realizadas sessões de palestras ministradas pelos técnicos dos Serviços Distritais de Atividades Económicas com o tema “Como e porquê formalizar a minha empresa”.

Paralelamente e ao abrigo das ações de assistência, acompanhamento e monitoria às unidades de negócio, os beneficiários são assistidos e apoiados na formalização, implementação e fortalecimento de parcerias vantajosas com vista a garantir a materialização e consolidação dos seus negócios. Foram, neste âmbito, estabelecidas ligações de mercado entre as Unidades de Comercialização e operadores privados, através de assinatura de memorandos.

https://www.gapi.co.mz/jovens-organizam-comercializacao-de-pescado-em-niassa/

Fundação Aga Khan lança The Learning Hub, uma plataforma de aprendizagem gratuita

Com mais de 50 anos de experiência em desenvolvimento internacional, a Fundação Aga Khan (AKF) lançou o The Learning Hub, uma plataforma online gratuita que visa fortalecer os profissionais e capacitar as comunidades. O The Learning Hub alberga uma grande variedade de conteúdos de aprendizagem desenvolvidos pela AKF e pelas organizações parceiras, podendo ser acedido a qualquer hora, em qualquer lugar e de forma totalmente gratuita.

O The Learning Hub capta as melhores práticas e lições aprendidas da Fundação no desenvolvimento internacional, condensadas em mais de 100 cursos de aprendizagem combinados e baseados em mais de 70 vídeos instrutivos, bem como vários webinars, guias e kits de ferramentas. Os utilizadores encontrarão recursos práticos, de fácil aplicação e relevantes localmente, disponíveis em mais de 20 idiomas, incluindo Português, Inglês, Árabe, Guzerate e Suaíli. Através desta nova plataforma digital, a AKF pretende aumentar significativamente o número de pessoas que podem aceder ao conhecimento para elevar as suas comunidades e melhorar a qualidade de vida.

O modelo para os conteúdos de aprendizagem baseados em vídeo do The Learning Hub surgiu de um processo de design centrado no ser humano realizado em 2014 com organizações da sociedade civil em Moçambique, co-financiado pela Fundação La Caixa. Enfrentando a falta de oportunidades de formação acessíveis e envolventes, e adaptadas às necessidades locais, as organizações da sociedade civil criaram um protótipo de um curso de aprendizagem combinado que enfatizava a relação custo-eficácia, a aprendizagem ativa e a relevância local. Este modelo foi posteriormente expandido para outras geografias, incluindo o Egipto, a Índia, o Quénia, o Quirguizistão e o Tajiquistão, para permitir que os intervenientes no desenvolvimento local criassem os seus próprios cursos com o apoio da AKF. Hoje, esse conteúdo constitui a base do The Learning Hub, que aborda as áreas mais críticas do desenvolvimento atual, incluindo agricultura e segurança alimentar, fortalecimento da sociedade civil, resiliência climática, desenvolvimento na primeira infância, educação, saúde e nutrição, e trabalho e empreendedorismo.

https://www.akfusa.org/our-stories/akf-learning-hub/ 

ENERGIA E AMBIENTE

Plataforma de Facilitação de Investimento em Carbono da USAID, em Moçambique

O Governo dos Estados Unidos, através da sua Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID), anunciou um novo programa, “PLANETA”, que irá facilitar o investimento internacional em projetos de captura de carbono baseados na natureza em Moçambique. Segundo a USAID, as indústrias que queimam altas taxas de carvão, petróleo e outros combustíveis libertam dióxido de carbono na atmosfera, o que leva à subida das temperaturas e a condições meteorológicas extremas e “os Governos de todo o mundo estão a incentivar as empresas a reduzir as suas emissões de carbono, e uma forma de o fazer é exigir que as empresas armazenem uma tonelada de carbono por cada tonelada das suas emissões. Isto representa uma oportunidade para Moçambique, que pode armazenar grandes quantidades de carbono nas suas extensas florestas tropicais. A indústria de captura de carbono terá um crescimento exponencial, e este novo prémio irá posicionar Moçambique como um interveniente importante no mercado”, referiu em comunicado divulgado a 22 de agosto.

Os acordos de compensação de carbono, segundo a USAID, são complexos e difíceis de estruturar, por isso, “o programa PLANETA, implementado pela CrossBoundary LLC, irá fornecer aos parceiros moçambicanos, públicos e privados, os conhecimentos necessários para estabelecer as ligações e implementar os acordos que irão beneficiar Moçambique”. O programa de três anos irá apoiar um plano de dez projetos, oferecendo serviços de aconselhamento aos promotores de projetos e ligando-os aos mercados internacionais de emissões de carbono. Para o efeito, a agência norte-americana irá investir mais de 2 milhões de dólares na iniciativa durante os próximos três anos.

“O PLANETA representa uma vitória para os moçambicanos, para o sector privado e, em última análise, para o planeta”, sublinhou a diretora da USAID em Moçambique, Helen Pataki.

https://www.diarioeconomico.co.mz/2023/08/23/economia/desenvolvimento/usaid-lanca-iniciativa-de-2m-para-promover-mercado-de-carbono-em-mocambique/

SADC anuncia plano de 17 MM$ para construção de Infra-Estruturas de Gás, incluindo a de Rovuma

A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) aprovou o apoio do projeto de construção de infra-estruturas de gás natural no valor de 17 mil milhões de dólares para reforço do fornecimento de energia no continente africano, visto que quase metade da população não tem acesso à rede elétrica. Segundo a SADC, composta por 16 países-membros, fazem parte destes projetos de investimentos em infra-estruturas os gasodutos e terminais para o fornecimento do gás, sublinhando que, embora ainda seja uma fonte importante de gás, a região alberga algumas descobertas significativas com projetos em várias fases, tanto em Moçambique, sobretudo na bacia do Rovuma, como na Tanzânia e na África do Sul. Para o efeito, de acordo com a notícia publicada pela Bloomberg a 22 de agosto, a SADC aprovou recentemente, após uma reunião entre chefes de Estado em Luanda, Angola, o plano de 15 anos para coordenar os recursos. “O plano centra-se na utilização do gás do norte de Moçambique e do sul da Namíbia, bem como nos terminais de importação no sul de Moçambique e na África do Sul”, lê-se no portal.

Entretanto, considera-se que o referido plano ainda requer financiamento, e não se antevê tarefa fácil, pois acontece “numa altura em que o financiamento do abastecimento de combustíveis fósseis se torna cada vez mais difícil devido a preocupações ambientais e a uma mudança global para fontes de energia mais limpas. Os Estados membros da SADC têm populações em crescimento e uma necessidade urgente de impulsionar um crescimento económico inclusivo, reduzir a pobreza e a desigualdade de rendimentos e criar prosperidade e bem-estar para todos”, afirmaram os países membros da Comunidade, sublinhando que o gás pode fornecer uma fonte complementar de energia, “acelerando o desenvolvimento da rede elétrica em áreas ricas em recursos renováveis”.

https://www.diarioeconomico.co.mz/2023/08/23/oilgas/sadc-anuncia-plano-de-17-mm-para-construcao-de-infra-estruturas-de-gas-incluindo-a-de-rovuma/

Empresa sediada no Reino Unido pretende Instalar Central de 12 GW de Energia Solar-Hidrogénio em Moçambique

A Jearrard Energy Resources, baseada no Reino Unido, e as suas subsidiárias anunciaram planos para construir uma instalação solar-hidrogénio de 12 gigawatts em Moçambique. O projeto deverá ter início no primeiro trimestre do próximo ano, informou a 23 de julho o portal de notícias Energy Portal.

Segundo o site, assim que a instalação estiver operacional, espera-se que produza quatro mil toneladas de hidrogénio, ajudando a satisfazer a crescente procura de energia verde. “Estão também em preparação projetos semelhantes para o mercado sul-africano, com planos para arrancar no terceiro trimestre de 2024”, revelou o diretor operacional da empresa, Johann Kamp. Kamp explicou que os projetos envolverão a criação de centrais solares equipadas com eletrolisadores (dispositivo que permite produzir hidrogénio por meio de um processo químico chamado ‘eletrólise’ capaz de quebrar as moléculas da água em hidrogénio e oxigénio através da eletricidade), para produzir hidrogénio.

“Este projeto está em sintonia com a crescente atenção global na transição para soluções energéticas sustentáveis. À medida que a procura de energia verde continua a aumentar, iniciativas como esta desempenharão um papel crucial na satisfação das necessidades energéticas mundiais, atenuando simultaneamente o impacto no ambiente”, esclarece o site. Com planos de expansão em Moçambique e na África do Sul, a Jearrard Energy Resources e as suas subsidiárias estão a demonstrar o seu empenho em impulsionar a adoção de tecnologias de energias renováveis. Ao investir em instalações de produção de energia solar para hidrogénio, estes projetos contribuirão para um futuro mais verde e mais sustentável para a região.

https://www.diarioeconomico.co.mz/2023/07/24/oilgas/energia/jearrard-energy-resources-pretende-instalar-12-gw-de-energia-solar-hidrogenio-em-mocambique/?utm_source=mailpoet&utm_medium=email&utm_campaign=Junho2023

A REN – Redes Energéticas Nacionais está a apoiar o desenvolvimento de energias renováveis em Moçambique

A portuguesa REN – Redes Energéticas Nacionais participou na elaboração do código das energias renováveis de Moçambique, que define os requisitos técnicos para a ligação à rede de centrais de energia renovável, e que é essencial para a transição energética no país.

O documento, posteriormente aprovado pelo Conselho Consultivo do Ministério dos Recursos Minerais e Energia, também estipula as condições técnicas e princípios a respeitar na expansão de projetos de energia verde.

Em comunicado, a REN explica ainda que o novo código irá facilitar a integração de geração de origem renovável e vai servir de garantia para a qualidade e segurança da Rede Elétrica Nacional, permitindo a expansão harmoniosa do setor elétrico de Moçambique, bem como o reforço do papel de Moçambique no sistema elétrico da África Austral e da ‘Southern African Power Pool’.

A REN atua especialmente em duas grandes áreas, estando responsável pelo transporte de eletricidade em muita alta tensão e na gestão técnica global do sistema elétrico.

https://away.iol.pt/renovaveis/energia/ren-ajuda-a-desenvolver-energias-renovaveis-em-mocambique/20230428/6446a62f0cf2dce741b624fc

https://executivedigest.sapo.pt/noticias/ren-participa-na-elaboracao-do-codigo-das-energias-renovaveis-de-mocambique/

INDICADORES SOCIOECONÓMICOS REGIÃO NORTE – CABO DELGADO E NAMPULA

Cabo submarino de Fibra Ótica liga-se à Região Norte e pretende estimular a Economia Digital

Até meados do próximo ano, o norte do País estará ligado ao sistema de distribuição de sinal de internet através de um cabo submarino de fibra ótica. A vantagem é que, mesmo em caso de mau tempo, as redes de telecomunicações continuarão a funcionar.

A iniciativa pertence à 2Africa e é um dos maiores cabos submarinos de telecomunicações no mundo que percorre o continente africano, formando um anel que passa pelos oceanos Índico e Pacífico, distribuindo o sinal de telecomunicações aos países a ele conectados.

Em Moçambique, a Vodacom é o parceiro ligado a este sistema de fibra ótica, com os pontos de ligação em Maputo e agora em Nacala, tecnicamente designados como “pontos de amarração”. Desta forma, o serviço de Internet deixa de depender apenas das torres terrestres, que são vulneráveis em casos de mau tempo. Basílio Pereira, Director Executivo da Rede de Transmissão da Vodacom, recordou que, muito recentemente, com o ciclone Freddy e o ciclone Idai, foi perdida toda a infra-estrutura, deixando o país bastante afetado em termos de comunicações. Esta ligação “vai permitir uma outra vantagem adicional, que é escoar todo o nosso tráfego aqui da Zona Norte. Sempre que nós tivermos problemas na espinha dorsal terrestre, o tráfego vai ser escoado via mar”, afirmou.

O centro de dados instalado em Nacala faz conexão com o cabo submarino e vai permitir que os serviços de internet deixem de ser processados apenas em Maputo. Com a liberalização do espaço de telecomunicações de Moçambique, qualquer interessado já pode desenvolver as suas infra-estruturas ou partilhar as já existentes, como é o caso de antenas para facilitar a cobertura do país com serviços de telecomunicações.

https://www.oeconomico.com/nacala-liga-se-ao-cabo-submarino-de-fibra-optica/?sc=128192307770375c02bd280e846c06e9ae865554c

Em Cabo Delgado mais de 400 mil pessoas regressaram às zonas de origem, mas quase 820 mil continuam deslocadas

Mais de 400 mil pessoas vítimas dos ataques de insurgentes no norte de Moçambique nos últimos cinco anos já regressaram às zonas de origem, nomeadamente a Cabo Delgado, mas quase 820 mil continuam deslocados, informou a 10 de agosto a agência Lusa. De acordo com a mais recente atualização feita pelo Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD), “pelo menos 409.087 pessoas regressaram às zonas de origem. Contudo, existem ainda 819.004 pessoas deslocadas, das quais 764.332 na província de Cabo Delgado, e as restantes nas províncias de Niassa (4.533), Nampula (39.875), Manica (5.582), Sofala (3,376) e Zambézia (1.191), entre outras”.

A província de Cabo Delgado enfrenta há cinco anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico. A insurgência levou a uma resposta militar desde julho de 2021 com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás, mas surgiram novas vagas de ataques a sul da região e na vizinha província de Nampula.

De acordo com os dados do INGD, o Governo moçambicano “continua a implementar a Política e Estratégia para Gestão de Deslocados Internos, bem como o Plano de Reconstrução de Cabo Delgado (PRCD), com incidência para a assistência humanitária, recuperação de infraestruturas e atividades económicas e financeiras”.

Estes dados foram igualmente apresentados recentemente, em Maputo, pela Presidente do INGD, Luísa Celma Meque, ao subcomité para Refugiados, Repatriados e Pessoas Deslocadas do Comité dos Representantes Permanentes da União Africana, no âmbito de uma avaliação humanitária.

https://www.diarioeconomico.co.mz/2023/08/10/economia/desenvolvimento/cabo-delgado-quase-820-mil-pessoas-continuam-deslocadas/

Novo ciclo de investimento da AGRA deverá beneficiar perto de 2 milhões de pequenos agricultores nos corredores da Beira, Nacala, Pemba e Vale do Zambeze

A AGRA, uma organização Pan-Africana de apoio aos pequenos produtores, estimula os produtores a fazer da agricultura um negócio, e nesse sentido procura viabilizar a agricultura dos pequenos produtores para que estes se sirvam da agricultura como fonte de renda e combate à pobreza. Este trata-se do terceiro ciclo de investimento no país realizado pela AGRA, que está em Moçambique desde 2006.

Paulo Mole, o gestor da organização em Moçambique, deu a conhecer que o terceiro ciclo (2023 -2027), orçado em US$ 28 milhões, vai dar ímpeto à cadeia de distribuição dos insumos trazendo-a para perto do produtor, mas também levar a produção para os mercados. Portanto, irá centralizar-se muito na competitividade das empresas, sobretudo as Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME’s), e com isso ajudá-las a crescer para que sejam capazes de prover os serviços, para que os produtores sejam capazes de responder às leis do mercado.

Com esta estratégia, a AGRA acredita que haverá espaço de manobra para que o sector privado invista nas cadeias de sementes, fertilizantes, adubos, em redes de distribuição de insumos e agregação do produto, explanou Paulo Mole. “Com as sementes melhoradas, solos férteis, práticas sustentáveis é possível os produtores aumentarem a produtividade, e nesse sentido procurar mercados para naturalmente venderem os seus produtos”.

Sobre a dimensão geográfica de actuação deste terceiro ciclo de estratégia de financiamento ao sector da agricultura, o gestor da AGRA Moçambique apontou os corredores da Beira, Nacala, Pemba, e Vale do Zambeze. Sobre os desafios da agricultura nacional, Paulo Mole apontou a pressão sobre a disponibilidade de recursos financeiros, ou seja, a banca nacional ainda não disponibiliza produtos financeiros adequados aos pequenos produtores, porque nem sempre os bancos comerciais que existem estão atentos ou disponíveis para isso.

https://www.oeconomico.com/novo-ciclo-de-investimento-da-agra-devera-beneficiar-perto-de-2-milhoes-de-pequenos-agricultores/?sc=128192307770375c02bd280e846c06e9ae865554c 

RECURSOS +EMPREGO

Manual de Orientações para legalização de Empresas jovens

 

O Manual de Orientações para legalização de Empresas jovens, elaborado pela equipa técnica da consultoria SAC-Serviços, Assessoria Fiscal e Contabilidade, Lda, e financiado pelo projeto +EMPREGO, apoiado pela União Europeia e gerido pelo Camões IP, visa servir de guião de orientação para legalização de micro e pequenas empresas dos jovens empreendedores de Cabo Delgado, conferindo assim existência jurídica a um negócio.

A promoção do autoemprego dos jovens é um dos pilares do Plano Quinquenal do Governo de Moçambique, bem como um dos objetivos mais relevantes dos programas dos parceiros de cooperação.

Veja o documento completo aqui.

 

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Esta publicação foi produzida com o apoio financeiro da União Europeia. O seu conteúdo é da exclusiva responsabilidade dos seus autores e não reflete necessariamente a posição da União Europeia.

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