NOTÍCIAS DOS NOSSOS PARCEIROS | | SEETP já capacitou 2.586 formadores na componente psicopedagógica e 758 na componente tecnológica ou de especialidade, num universo de cerca de 8.000 formadores do Ensino Técnico Profissional Na sua segunda semana de atividades, formadores do Ensino Técnico Profissional no Brasil, abriram uma nova etapa no processo de formação tecnológica. Desta vez a troca de experiência na componente de coordenação e gestão pedagógica entre Moçambique e Brasil, foi a tónica, como fator indispensável para o aperfeiçoamento do modelo de gestão escolar: matérias sobre o funcionamento e organização institucional, normas e regulamentos, ofertas formativas, projetos pedagógicos, quadro pessoal, processo de candidaturas e exames de admissão, sectores de ensino, plano de ensino e de aulas, seus objetivos, conteúdos, matérias e critérios; e sem deixar de fora o processo de avaliação e certificação dos estudantes foram destaque principal. Numa ação, que visa garantir e melhorar o desenvolvimento de competências técnicas e psico-pedagógicas da classe, os formadores tomaram nota de aspetos relevantes, que irão subsidiar o compromisso do Governo Moçambicano em garantir, com qualidade, a formação de formandos com conhecimentos no saber-fazer, possibilitando alternativas e espaço no mercado de trabalho e do auto-emprego, através das ações de formação a serem implementadas pelo sector. O subsector do ETP apresenta uma rede de 8.005 formadores, onde na componente psico-pedagógica já capacitou 2.586 dos 1.943 programados e na componente tecnológica ou de especialidade 758 dos 950 por atingir até dezembro do presente ano. https://www.facebook.com/www.seetp.gov.mz/ | ------ | | UniLúrio Business School realiza workshop sobre Empreendedorismo Universitário, com vista ao desenvolvimento de soluções para o mercado Um Workshop sobre empreendedorismo Universitário teve lugar no dia 13 de dezembro na UniLúrio Business School sob o lema: Da ciência ao mercado, criando soluções para o futuro. O Workshop, que esteve agendado para realizar-se no passado dia 6 de dezembro, foi adiado para a presente semana e contará com a participação do Professor Ibraimo Mussagy, Vice-Reitor para o Pelouro Académico da UniRovuma, economista de formação e empreendedor. https://www.facebook.com/unilurio/ | ------ | | A UniLúrio e a Montepuez Ruby Mining promovem treinamento em compostagem e produção de adubo orgânico Através de uma parceria com a Universidade Lúrio, a Fundação E35-Reggio Emilia realizou um treinamento prático em técnicas de compostagem e produção de adubo orgânico para 16 colaboradores da Montepuez Ruby Mining. A iniciativa marca o início de uma prática que a Montepuez Ruby Mining planeia implementar continuamente como uma solução alternativa para reduzir os resíduos orgânicos gerados pela empresa. Este esforço reforça o compromisso de unir forças em prol da preservação ambiental e da promoção de práticas que beneficiem o meio ambiente e a comunidade. https://www.facebook.com/unilurio/ | ------ | DESENVOLVIMENTO GLOBAL, ENERGIA E AMBIENTE | | Moçambique e as oportunidades no Pós-COP29: Caminhos para a transição energética Ricardo Pereira, Presidente da Associação Moçambicana de Energias Renováveis (AMER), avaliando os resultados da COP29, afirmou que apesar dos avanços importantes no financiamento climático e no compromisso global com a transição energética, “ainda estamos longe de atingir as necessidades reais, que estão na casa dos triliões de dólares” Uma das iniciativas promissoras apontadas por Ricardo Pereira foi o pacto de expansão de armazenamento de energias renováveis, liderado pelos Estados Unidos e União Europeia. “Tendo mais de 50% da população fora da rede, Moçambique está numa posição privilegiada para beneficiar deste compromisso, que prevê multiplicar por 15 a capacidade global de armazenamento de energia”, afirmou o Presidente da AMER. Além disso, destacou os avanços na estruturação da rede elétrica em Moçambique, com melhorias como a implementação de um código de rede e uma central de despacho pela Eletricidade de Moçambique (EDM), colocando o País numa posição estratégica para atrair investimentos. Ricardo Pereira realçou, por outro lado, o impacto positivo de programas estratégicos como o ProEnergia, financiado pelo Banco Mundial, que já beneficia milhares de moçambicanos através da expansão da rede elétrica, e reforçou a necessidade de maior colaboração entre Governo e Sector Privado para apresentar propostas robustas e competitivas. “Falhámos no passado porque as nossas propostas não eram suficientemente detalhadas. Agora é o momento de unir esforços e garantir que Moçambique esteja na vanguarda dos investimentos climáticos e energéticos”, afirmou. Pereira também destacou a importância da cooperação regional, apontando iniciativas como a criação de uma coligação de associações de energias renováveis na África Subsaariana. Ao avaliar o futuro, mostrou-se otimista: “2025 e 2026 serão anos de aceleração no acesso à energia. Com novos compromissos e programas renovados, Moçambique tem a oportunidade de transformar promessas em ações concretas”. https://energypedia.info/wiki/Mo%C3%A7ambique_e_as_oportunidades_no_P%C3%B3s-COP29:_Caminhos_para_a_transi%C3%A7%C3%A3o_energ%C3%A9tica | ------ | | A produção de eletricidade em Moçambique através de parques solares cresceu 28,9% de janeiro a setembro de 2024 A produção de eletricidade através de parques solares em Moçambique cresceu 28,9% de janeiro a setembro, de 2024, fixando-se em mais de 71.264 MegaWatts-hora (MWh), contra 55.301 MWh registados em igual período de 2023. De acordo com o relatório da execução orçamental, apesar deste crescimento da produção, os parques solares garantiram apenas 0,5% da produção total nacional, liderada pelos aproveitamentos hidroelétricos, com 84,5%. O documento recordou que o país prevê instalar, até 2030, mais centrais solares em pelo menos cinco regiões nacionais, estimando introduzir na rede uma capacidade de 1000 MegaWatts (MW) de produção elétrica. Esta ação vai ajudar a resolver, de forma simples e eficaz, o dilema da falta de energia em certos locais recônditos e ajudará também no processo de transição. A nova capacidade solar fotovoltaica concentrar-se-á no Dondo, Lichinga, Manje, Cuamba, Zitundo e noutros locais a identificar. Para tal, o documento clarifica que os grandes investidores industriais que necessitam de grandes quantidades de eletricidade verde devem ser incentivados, através de um ambiente empresarial e regulamentar favorável para que possam desenvolver projetos de energia solar e eólica em larga escala. Até 2050, o objetivo é ter pelo menos 7,5 GW de capacidade solar fotovoltaica instalada em Moçambique e até 2,5 GW de capacidade de energia eólica. https://www.diarioeconomico.co.mz/2024/12/03/oilgas/renovaveis/producao-de-electricidade-atraves-de-parques-solares-cresceu-289-para-mais-de-71-mwh/ | ------ | | JFS Algodoeira – a primeira empresa moçambicana no caminho da exploração agrícola regenerativa O Grupo JFS, um dos produtores de algodão no país, tornou-se a primeira empresa em Moçambique a obter a certificação Regenagri – um programa de agricultura regenerativa que atesta a sustentabilidade da terra, a responsabilidade social e ambiental da cadeia de produção agrícola -, informou recentemente o Grupo JFS através de um comunicado. Fundado em 1897, o grupo trabalha com 40 mil pequenas fazendas, fornecendo crédito sem juros para insumos, treino e assistência técnica, bem como acesso a certificações. “Tudo isto é feito em alinhamento com os preços mínimos definidos pelo Governo, com base nas condições do mercado internacional, garantindo que os agricultores recebam cerca de 60% do valor de exportação de fibra FOB (free on board)”, lê-se na nota. O CEO do JFS Group, Francisco Ferreira dos Santos, declarou que obter a “certificação Regenagri é um marco importante no nosso compromisso com a responsabilidade social e ambiental. Vemos a produção de algodão como a nossa oportunidade de regenerar vidas e a terra. A agricultura global precisa de se adaptar, e a de pequena escala não é exceção. Moçambique, com o seu sistema agrícola tradicionalmente de baixo insumo e multiculturas, está bem posicionado para se tornar um modelo de agricultura regenerativa, beneficiando tanto os agricultores quanto todo o ecossistema.” https://revista.negocios.co.mz/grupo-jfs-e-a-primeira-empresa-a-obter-certificacao-regenagri-em-mocambique/ | ------ | | Moçambique desenvolve estratégia para impulsionar sector do Café, e Cabo Delgado está entre as regiões de elevada produção O governo está a elaborar uma estratégia para fortalecer a competitividade do sector do café, com o objetivo de melhorar a cadeia de valor e estabelecer estatísticas mais precisas para a planificação e produção desta cultura no país, informou o jornal notícias, no dia 10 de dezembro. Segundo noticiou o órgão, o chefe do Departamento de Tecnologias Rurais na Direção Nacional do Desenvolvimento Económico Local, Tiago Luís, revelou que “o plano irá operacionalizar investimentos no subsector do café, respondendo às demandas dos produtores por maior clareza e organização na área”. A iniciativa conta com o apoio de organismos internacionais, incluindo a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO). A estratégia é parte de um projeto maior para o desenvolvimento inclusivo e sustentável das cadeias de agro-valor em Moçambique, reforçando o papel do café como uma cultura estratégica. A adesão do país à Organização Internacional do Café (OIC) há cerca de um ano também foi destacada como um marco para facilitar o acesso à assistência técnica e ampliar a presença em mercados globais. Atualmente, a produção de café em Moçambique concentra-se nas províncias de Cabo Delgado, Manica e Sofala. O objetivo é transformar o sector numa indústria capaz de gerar divisas e melhorar a vida dos produtores, ao mesmo tempo que posiciona o país como um importante ator no mercado internacional. https://www.diarioeconomico.co.mz/2024/12/10/negocios/agronegocios/mocambique-desenvolve-estrategia-para-impulsionar-sector-do-cafe/ | ------ | INDICADORES SOCIOECONÓMICOS DA REGIÃO NORTE CABO DELGADO E NAMPULA | | Moçambique vai beneficiar de 15 M$ para projetos de segurança alimentar e nutricional, com foco em Cabo Delgado Moçambique vai receber em breve um total de 15 milhões de dólares para financiar projetos de segurança alimentar e nutricional que sejam resilientes ao clima e assegurem a estabilidade a mulheres, jovens e pequenos agricultores. De acordo com uma informação divulgada pelo Semanário Económico, do total da verba, 11 milhões de dólares serão disponibilizados pelo Fundo Africano de Desenvolvimento através de uma subvenção do Mecanismo de Apoio à Transição (TSF), criada pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), com o objetivo de fornecer recursos concessionais adicionais aos países que enfrentam situações de fragilidade e conflito. Segundo o artigo, os restantes 4 milhões de dólares virão da Agência de Cooperação Internacional da Coreia (KOICA) e do Ministério Federal Alemão para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (BMZ), sendo que o projeto será executado pelo Programa Alimentar Mundial (PAM) em parceria com os ministérios moçambicanos da Terra e Ambiente e da Agricultura e Desenvolvimento Rural. “O objetivo geral da iniciativa é apoiar o Governo de Moçambique na melhoria da segurança alimentar, da resiliência climática e na promoção da inclusão socioeconómica adaptada ao clima onde as populações vivem, sobretudo as afetadas por conflitos em Cabo Delgado”, descreve-se na notícia. Com base na iniciativa, as comunidades vão passar a ter acesso à energia, água e alimentos, e o desenvolvimento e investimento do sector privado serão estimulados, contribuindo também para a consolidação da paz. “Vão ser abrangidas, numa primeira fase, as comunidades residentes ao longo da bacia do rio Messalo, em Mocímboa da Praia, no norte de Cabo Delgado. Em linha com a dinâmica de mudança e o crescente regresso voluntário dos deslocados internos aos seus locais de origem, o PAM apoiará as comunidades e agregados familiares vulneráveis, com foco no regresso, concedendo prioridade aos agregados familiares chefiados por mulheres”, lê-se na informação do Semanário Económico. https://www.diarioeconomico.co.mz/2024/11/26/economia/desenvolvimento/mocambique-vai-beneficiar-de-15-m-para-projectos-de-seguranca-alimentar-e-nutricional/ | ------ | | O distrito de Monapo, em Nampula, realizou a primeira conferência de investimentos destinada a mostrar as potencialidades locais – da produção de castanha de caju, ao turismo e ao agro-processamento O distrito de Monapo, na província de Nampula, realizou recentemente a primeira conferência local de investimentos, onde apresentou as suas potencialidades nas áreas da agricultura, recursos minerais, florestais, além de turismo e agro-processamento, com o objetivo de despertar o interesse de potenciais investidores nacionais e internacionais. O governador da província de Nampula, Manuel Rodrigues, afirmou que a primeira conferência distrital de investimentos constitui uma oportunidade ímpar para um diálogo e reflexão franca sobre as linhas de ação a seguir para o desenvolvimento social e económico, face ao potencial de que o distrito dispõe. Rodrigues destacou que a castanha de caju, considerada a cultura de bandeira (cerca de 130 mil toneladas por época), é a que mais impacta a vida dos cerca de 400 mil habitantes de Monapo, pois constitui a principal fonte de rendimento familiar e contribui para o crescimento do parque industrial através do processamento. Segundo outros dados partilhados pelo governador, neste momento, o sector de processamento do caju emprega diretamente mais de mil trabalhadores, e outros cerca de quinze mil de forma indireta. No entanto, reconheceu que as comunidades de Monapo enfrentam vários desafios, com destaque para a limitada capacidade financeira e infraestrutural, deficiente sistema de comercialização, insuficiência de tecnologias para o aumento da produção e produtividade, entre outros, que devem ser identificados pelo sector privado como oportunidades, e sugerir ao governo a sua intervenção para operacionalizá-los. https://www.wamphulafax.co.mz/2024/12/03/monapo-mais-aberto-a-investimentos/ | ------ | | Casa Provincial da Cultura volta a funcionar em Pemba No âmbito do Programa de Reconstrução Pós-Ciclones, através do Gabinete de Reconstrução Pós-Ciclones, a Casa Provincial de Cultura (CPC) em Pemba foi modernizada e reinaugurada no passado dia 25 de novembro. A CPC está inserida num lote para a reabilitação de 3 infraestruturas públicas (Casa Provincial de Cultura, Conselho Executivo Provincial e o Tribunal Judicial Provincial), afetadas pelo Ciclone Kenneth que devastou a Província em 2019. Com uma injeção financeira do Banco Mundial, a CPC ressurge através de um orçamento de 64.213.549,00 MT, com todas as infra-estruturas (a tribuna, o palco, 4 salas de aula e um edifício administrativo), reabilitadas, tendo as obras iniciado em Outubro de 2023. O bloco das salas de aulas foi reforçado com 3 salas de aula de música, 1 arrumo, apetrechado com instrumentos musicais, abastecimento de água e capital humano (2 professores de música), no âmbito do Projeto Música Para Todos, entre outros elementos complementares através dos Projetos “Cantate” e “Advancing Arts for Youth in Pemba and Metuge”. O Governador da Província, Valige Tauabo, destacou a importância de espaços adequados para a interação e intercâmbio cultural, possibilitando que mais jovens possam participar em atividades que promovam narrativas positivas, endereçando menções de apreço a todos os parceiros que contribuíram e que contribuem para o reforço da CPC. Iolanda Almeida, Diretora Provincial da Cultura e Turismo enalteceu a colaboração e envolvimento de todos, para a materialização deste desiderato, alinhado com o início dos 16 dias de ativismo contra a violência às mulheres e raparigas, com seu auge a 10 de dezembro, que coincide com o aniversário da CPC. https://web.facebook.com/story.php?story_fbid=965677922257283&id=100064452529683&_rdc=1&_rdr | ------ | RECURSOS +EMPREGO | | Estudo de Recursos Humanos prospetivos de Cabo Delgado Com o apoio dos serviços da Concorde Serviços-Consultoria & Formação, foi elaborado um estudo sobre os Recursos Humanos Estratégicos para Cabo Delgado, com o objetivo de propor recomendações para ajustar, tanto quantitativa como qualitativamente, a oferta de formação profissional e de educação técnica, de acordo com os níveis do sistema nacional de qualificações. O foco é na melhoria da relevância e pertinência da formação, com base nas necessidades de perfis profissionais estratégicos a 5 e 10 anos, em linha com os objetivos de desenvolvimento socioeconómico de cada distrito de Cabo Delgado. Este estudo visa responder à crescente procura por qualificação da mão-de-obra em Cabo Delgado, diante das mudanças económicas que a província vive, especialmente com os investimentos nos sectores de gás natural, mineração e agricultura. Estes sectores têm o potencial de gerar novos postos de trabalho e impulsionar o crescimento de uma economia local mais robusta. No entanto, a realização deste potencial depende diretamente da qualificação da força de trabalho, o que faz da oferta de formação técnica e profissional uma prioridade. Veja o estudo aqui. | | DISCLAIMER Esta publicação foi produzida com o apoio financeiro da União Europeia. O seu conteúdo é da exclusiva responsabilidade dos seus autores e não reflete necessariamente a posição da União Europeia. Esta publicação foi produzida com cofinanciamento do Camões, I.P. Os conteúdos são da responsabilidade exclusiva dos seus autores. Nem o Camões, I.P, nem qualquer pessoa agindo em seu nome é responsável pela utilização que possa ser dada às informações contidas na presente publicação. O seu conteúdo não implica a expressão de opinião do Camões, I.P ou do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal. A referência a ações, produtos, ferramentas ou serviços específicos não implica que estes sejam apoiados ou recomendados pelo Camões, I.P. ou que lhes seja atribuída qualquer preferência relativamente a outros que não são mencionados. |
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