+EMPREGO | Newsletter eletrónica | Novembro 2023

+EMPREGO | Newsletter eletrónica | Novembro 2023

 

Temos o prazer de lhe trazer a edição do mês de novembro da newsletter eletrónica do +EMPREGO.

 

Nesta newsletter são divulgadas notícias relativas ao projeto, aos seus parceiros e ainda de âmbito geral, em temas de relevância para as áreas de intervenção do +EMPREGO. Divulgamos ainda recursos de apoio ao emprego e empregabilidade dos jovens de Cabo Delgado.

 

Caso esteja interessado/a em divulgar uma notícia ou recurso no próximo número, não hesite em nos contactar!

 

Se desejar saber mais sobre o projeto consulte o nosso Website e página do Facebook.

DESTAQUES +EMPREGO

Campanha Empresa +EMPREGO: realizou-se o Workshop “Responsabilidade Social, Ambiental e Governação Corporativa”

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), com o apoio do projeto +EMPREGO e em parceria com o Instituto Nacional de Emprego (INEP) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), organizou no dia 21 de novembro em Maputo um evento que contou com 80 participantes e com a presença de S. Ex.ª o Embaixador de Portugal em Moçambique, do Presidente da CTA e do Diretor Geral do Instituto Nacional de Emprego, no âmbito da Campanha Empresa +EMPREGO.

Esta Campanha pretende dar visibilidade e premiar as PME de Cabo Delgado que valorizam a empregabilidade dos jovens da Província e a comunidade em que operam. Centrado no conceito de ESG – Responsabilidade Social, Ambiental e Governação Corporativa, o evento contou com intervenções da OIT, InSite, CONTACT, ISQ e INEP e com testemunhos de duas empresas de Cabo Delgado, a PANGEA e a ADICIONAL.

No evento, o Embaixador de Portugal destacou que é necessário continuar a promover a cidadania e desenvolver o capital humano de Cabo Delgado.

Leia as intervenções do Embaixador de Portugal em Moçambique e do Presidente da CTA.

Veja aqui as apresentações dos restantes intervenientes: OIT, InSite, CONTACT, ISQ, Adicional e PANGEA.

E leia a notícia do evento no Diário Económico.

 

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SEJE inaugura estufa de hidroponia no IFPELAC de Pemba

Decorreu no dia 28 de novembro a inauguração e visita do Secretário de Estado da Juventude e Emprego (SEJE) à estufa de hidroponia, instalada pelo +EMPREGO no Centro de Formação do IFPELAC de Pemba.

A apresentação foi feita de forma brilhante pela formanda Chemila Nivale do +EMPREGO, capacitada na área e que se encontra a estagiar na estufa em causa.

Os formadores do IFPELAC e do IABIL foram já formados em hidroponia, com base nos novos módulos elaborados pelo Instituto Politécnico Mártir Cipriano (IPMC) com o apoio do projeto e que pode encontrar aqui. 

Em 2024 o IFPELAC de Pemba irá ministrar os primeiros cursos de Hidroponia junto de jovens de Cabo Delgado.

 

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Curso de Cozinha do IFPELAC de Pemba atribui Certificado Ocupacional II a jovens formandos de Cabo Delgado

O curso de Cozinha do IFPELAC de Pemba prossegue a bom ritmo!

A ação tem uma duração de 340 horas e atribui o Certificado Ocupacional II.

Frequentam o curso 20 jovens de Cabo Delgado, dos quais 11 são mulheres.

Boa sorte para estes formandos, que em 2024 poderão beneficiar de um kit e Assistência Técnica para a criação do seu negócio.

Programa do curso disponível aqui.

 

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Programa PRONACER II apoiou 15 PME de Cabo Delgado no processo de certificação de Qualidade (ISO 9001:2015) em 2023

Teve lugar no dia 29 de novembro, em Pemba, o evento de encerramento do PRONACER II e de entrega dos certificados de auditoria interna a 8 PME de Cabo Delgado, o qual contou com a presença de S. Ex.ª o Embaixador de Portugal em Moçambique, do Vice-Presidente da CTA, do Cônsul Honorário de Portugal na Beira, da Diretora do Centro Português de Cooperação da Embaixada de Portugal e da Coordenação do projeto, para além de vários parceiros do projeto e das 15 empresas beneficiárias do PRONACER II.

Este programa visa apoiar as PME de Cabo Delgado para aquisição da certificação de qualidade (ISO 9001:2015) e que 20 empresas foram abrangidas pela 2ª edição do programa.

Destas, 8 finalizaram a sua auditoria interna e encontram-se em condições de solicitar a auditoria externa ao INNOQ e as restantes encontram-se em fase de finalização do processo.

 

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IFPELAC de Pemba promove Curso de Primeiros Socorros e Combate ao Incêndio

As aulas práticas do Curso de Primeiros Socorros e Combate ao Incêndio do IFPELAC de Pemba já iniciaram!

Com uma duração de 210 horas, o curso abrange 20 formandos, dos quais 9 mulheres e visa, entre outros objetivos, transmitir noções básicas de primeiros socorros e conhecimento de suporte básico de vida e conhecer e identificar os diferentes tipos de fogos e de extintores.

Programa do curso disponível aqui.

 

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Nova palestra sobre Género, Igualdade e Empoderamento da Rapariga, em articulação com a CouldYou Cup

Mais uma palestra foi realizada no dia 18 de novembro em articulação com a CouldYou Cup.

Desta vez a palestra foi realizada no IFPELAC de Pemba, tendo como destinatárias as formandas dos cursos de Cozinha e Primeiros Socorros e Prevenção de Incêndios do Instituto, apoiados pelo projecto +EMPREGO.

A palestra, na qual participaram cerca de 25 jovens, visou a sensibilização para a temática da igualdade de oportunidades, género, empoderamento da jovem mulher e relevância da educação técnica e dos apoios à criação do autoemprego e respetiva empregabilidade.

 

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Iniciou em Pemba o Programa de Aceleração de Competências de Procura de Emprego, assegurado pela CONTACT

Nos dias 20 e 21 de novembro teve lugar em Pemba a 1ª sessão do Programa de Aceleração de Competências de Procura de Emprego com a CONTACT.

O programa, que prosseguirá em 2024, tem como objetivo foi dotar os jovens participantes de competências comportamentais e técnicas que lhes permitam estar seguros de si mesmos, saber como e onde encontrar oportunidades, saber criar e gerir a identidade profissional, aprender a criar e editar documentos essenciais para procura de emprego (CV, carta de motivação e e-mail de submissão de candidatura) e conhecer e dominar competências essenciais para ingressar e progredir no trabalho.

Nesta 1ª sessão participaram 16 ex formandos e estagiários do projeto, oriundos do IFPELAC, IICP e UNILURIO.

 

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IABIL acolheu missão de intercâmbio e de troca de experiências entre parceiros do projeto +EMPREGO

Mais uma missão de intercâmbio e de troca de experiências entre parceiros foi realizada, desta vez acolhida pelo Instituto Agrário de Bilibiza (IABIL).

A missão incluiu visitas aos campos de produção, estufa e projeto de apicultura, bem como contacto com os vários projetos inovadores em desenvolvimento no Instituto, visando a melhoria da produtividade agrícola e da vida das comunidades.

Participaram nesta visita representantes do IFPELAC, IICP, IPMC, UNILURIO e INEP, para além da consultora GAPI.

ARTIGOS DE OPINIÃO

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ESG: Porque as empresas devem começar a preocupar-se?

Vicente Bento, Partner da InSite

 

Os três pilares do ESG (Environmental, social e governance)

Embora a prática ESG tenha ganhado mais destaque nos últimos anos, esta não é uma novidade, pelo menos para quem se debruça sobre os temas da Sustentabilidade e da Responsabilidade Social Corporativa. A sua origem remonta aos anos 60, quando já existiam investidores que evitavam colocar o seu dinheiro em certos setores económicos, tais como a indústria do tabaco, do armamento e de produtos originários de países em conflito.

Ao longo do tempo, os critérios que compõem os três pilares ESG (Ambiental, Social e Governação Corporativa) mostraram-se fundamentais para o desempenho das organizações. Na esfera ambiental, a atenção expande-se para além das alterações climáticas, abrangendo a transição energética, o mercado de carbono, a gestão de resíduos, a eficiência hídrica e a conservação da biodiversidade. No âmbito social, condições laborais, saúde e segurança dos trabalhadores, direitos humanos e igualdade de género ganham cada vez mais relevância. Quanto à governação corporativa, a implementação de políticas antifraude, a gestão de riscos, a cibersegurança e a conformidade com as normas internacionais tornam-se cruciais.

Investir na economia verde

Atualmente, investir em empresas vai para além da busca por lucros imediatos. Existe uma valorização crescente de investimentos sustentáveis. Exemplo disso é a norte-americana BlackRock, líder mundial dos maiores Fundos de Investimento ESG. De acordo com a Bolsa de Valores de Londres, a economia verde voltou a crescer em 2023, após uma recessão em 2022, representando receitas de cerca de 5 triliões de Dólares, para as empresas cotadas em bolsa.

África não é exceção e necessitará de fontes significativas de financiamento sustentável se o mundo quiser alcançar a sua ambição global de cumprir com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pelas Nações Unidas em 2015. De acordo com um relatório do Banco Africano de Desenvolvimento, o Continente terá de mobilizar cerca de 213,4 mil milhões de Dólares por ano para colmatar o défice de financiamento climático até 2030.

Os números apresentados no parágrafo anterior são de facto impressionantes! Na perspetiva africana, países como África do Sul e Nigéria demonstram sinais promissores no desenvolvimento do mercado ESG. A implementação de códigos de investimento responsável e de governação corporativa com abordagem em sustentabilidade destaca-se nesses contextos. Até mesmo as novas Diretivas criadas pela União Europeia sobre a diligência em sustentabilidade empresarial (European Green Deal) poderão ter consequências a longo prazo para as empresas africanas que exportam para a Europa ou que realizam negócios com entidades europeias.

Porquê implementar os critérios ESG e qual o valor acrescentado para as empresas?

Organizações que adotam práticas ESG tornam-se mais eficientes e resilientes, ganhando vantagem competitiva face aos seus pares. Tais critérios não só orientam os investidores na escolha de empresas, como também influenciam as decisões dos consumidores e dos trabalhadores.

A implementação dos critérios ESG não deve ser uniforme para todas as organizações, exigindo uma estratégia quase personalizada para cada caso. Neste contexto, a implementação de normas ISO contribui eficazmente para o cumprimento dos critérios. Por exemplo, a norma ISO 9001, que fornece diretrizes para o estabelecimento de um sistema de gestão da qualidade, ajuda as empresas a tornarem os seus processos mais eficientes e a terem um controlo documental mais fiável, garantindo que as suas informações estejam corretas e confiáveis, o que é fundamental para a conformidade com as IFRS S1 e S2, normas que incluem os requisitos para divulgação de informação financeira sobre sustentabilidade e questões climáticas.

Comunicar a sustentabilidade: obrigatório ou voluntário?

Após a implementação, a transparência na comunicação dos resultados a todas as partes interessadas é essencial. Normas reconhecidas, como as da Global Reporting Initiative (GRI), são uma excelente referência para as organizações que pretendam elaborar os seus Relatórios de Sustentabilidade.

Recentemente, a União Europeia (EU) publicou 12 normas que guiarão as empresas sobre a forma como devem divulgar informações sobre os seus riscos e oportunidades decorrentes da sua atividade em matérias ambiental e social. A partir de 2024, as grandes empresas da EU cotadas em bolsa, com mais de 500 trabalhadores, serão obrigadas a reportar os seus resultados financeiros de acordo com as novas regras. À medida que os anos passam, esta obrigatoriedade vai afetar também as Pequenas e Médias Empresas (PME), sendo que a última data possível para uma PME apresentar a sua primeira declaração de sustentabilidade é em 2029, com o exercício financeiro de 2028.

Face a este cenário, é importante que as empresas em África, e em particular as que operam no mercado moçambicano, estejam preparadas para reportar os seus resultados a nível ambiental, social e de governação corporativa, assim que for necessário.

Em síntese, a adoção de critérios ESG torna as organizações mais resilientes, eficientes e atrativas para investidores conscientes. O ESG não é apenas uma tendência, mas uma realidade que as empresas devem abraçar para não perderem o comboio da sustentabilidade. Com o horizonte voltado para a COP28, a realizar-se no Dubai este ano, a importância dessas práticas só se intensificará, impulsionando organizações rumo a um futuro mais sustentável.

 

Se quiser saber mais sobre ESG:

https://www.isq.pt/pdf/TRUST03.pdf

https://esgnews.com/pt/

https://www.esgtoday.com/

 

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Global Gateway: “Cooperação União Europeia-Moçambique deve priorizar a criação de Emprego e melhorar a competitividade das PME”, artigo de António Souto

O presidente da Associação Moçambicana dos Operadores de Micro-finanças (AMOMIF), António Souto, afirmou recentemente, em Maputo, que a cooperação entre a União Europeia (UE) e Moçambique deve priorizar a criação de mais postos de emprego e melhorar a competitividade das Pequenas e Médias Empresas (PME) existentes, com vista a promover o desenvolvimento social e económico.

“Enquanto a pobreza e as desigualdades sociais continuarem a acentuar-se, a nossa economia for constituída em 98% por unidades informais e não formos capazes de criar pelo menos 5% dos postos de trabalho formais necessários, garanto que não haverá tranquilidade social, nem ambiente político e económico para que as grandes empresas sejam eficientes e sustentáveis”, explicou o responsável, intervindo durante a primeira edição do Fórum de Investimento Global Gateway Moçambique-UE.

De acordo com a fonte, é importante que as parcerias estejam focadas na promoção da juventude e empoderamento da mulher, no desenvolvimento e uso das tecnologias de comunicação e no fomento da indústria transformadora de pequena e média dimensão.

“Devemos implementar instrumentos virados para uma boa governação e que transmitam valores que assegurem transparência, eficiência e impacto na gestão dos recursos. Os países com maior sucesso no sector das PME e na inclusão social, económica e financeira têm em comum a atenção e apoio que prestam às suas instituições financeiras de desenvolvimento e às comunidades”, salientou.

Na sua intervenção, António Souto revelou que “alguns recursos disponibilizados pela comunidade internacional, incluindo a UE, estão a ser desperdiçados ou indevidamente usados. Outros recursos são canalizados via instituições para-estatais cuja ineficiência e fraca transparência na prestação de contas é bem conhecida. Não podemos, por isso, dizer que já há muito apoio para às PME”.

https://www.diarioeconomico.co.mz/2023/11/28/economia/desenvolvimento/global-gateway-cooperacao-uniao-europeia-mocambique-deve-priorizar-criacao-de-emprego-e-melhorar-competitividade-das-pme-antonio-souto/?utm_source=mailpoet&utm_medium=email&utm_campaign=Novembro%202023&fbclid=IwAR0YPo9dP8hTDJBTsPbUSyGWZVnb3dqQxUE-Bdw0jBrB0TPzYIDFo3cEVIw

 

NOTÍCIAS DOS NOSSOS PARCEIROS 

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Fórum de Investimento Global GATEWAY – o balanço

Nos dias 22 e 23 de novembro decorreu em Maputo a primeira edição do Fórum de Investimento Moçambique-União Europeia (UE) sob o tema “Criar Oportunidades de Negócio”. Foi um encontro de alto nível, com foco numa maior atração de investimentos para o país, bem como impulsionar e diversificar o comércio entre Moçambique e a União Europeia.

As partes interessadas do sector público e privado analisaram as inúmeras oportunidades de investimento que Moçambique tem para oferecer em diversas áreas, nomeadamente na energia, mineração, agricultura, reservas de vida selvagem, silvicultura e pesca, e do seu acesso ao mar territorial, que oferece vantagens importantes nas áreas de transporte e logística. O fórum também teve como foco a adição de valor aos produtos “Made in Moçambique” e a industrialização.

“Em Moçambique, a UE é o segundo maior parceiro comercial depois da África do Sul e é o primeiro destino das exportações moçambicanas”, afirmou Antonino Maggiore, o Embaixador da EU em Moçambique, que considera que o país oferece um vasto leque de oportunidades para o investimento europeu.

O encerramento do Fórum sublinhou a importância estratégica que é a realização de investimento em Moçambique e o papel das diferentes temáticas discutidas ao longo dos dois dias e dos 14 painéis realizados, que serviram para despoletar a perceção sobre as oportunidades de negócio entre os diferentes parceiros, dos mais diversos ramos económicos.

Simone Santi, Presidente da Associação dos Empresários Europeus em Moçambique – EuroCam, afirma que o próximo passo é transformar a discussão e as ideias na ocasião compartilhadas em ações concretas e impactantes. Sublinhou ainda que o sector privado europeu representa uma longa cadeia de valor para utilização de recursos naturais disponíveis em Moçambique, necessitando, porém, de instrumentos financeiros adaptados à dimensão do investimento privado e do mercado que realizam.

https://www.diarioeconomico.co.mz/2023/11/22/negocios/global-gateway-arranca-hoje-o-forum-de-investimento-que-e-um-impulso-a-diversificacao-do-comercio-entre-mocambique-e-ue/

https://www.oeconomico.com/investir-hoje-em-mocambique-e-investir-em-africa-conclui-o-forum-de-investimento-mocambique-uniao-europeia/?sc=128192307770375c02bd280e846c06e9ae865554c

 

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IFPELAC – decorreu a formação de formadores em psicopedagogia inclusiva ministrada pelo IEFP de Portugal

No dia 20 de novembro arrancou, em todo o país, a Formação de Formadores em Psicopedagogia Inclusiva em formato híbrido, fruto dos esforços da Secretaria de Estado da Juventude e Emprego (SEJE) e do Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC), em particular, em aumentar os conhecimentos dos Formadores de modo a responder às necessidades de prover recursos humanos de qualidade e capazes de dar resposta à procura da Formação Profissional cada vez mais exigente e inclusivo.

Com esta ação formativa pretende-se munir 189 formadores de conhecimentos em matérias de Psicopedagogia Inclusiva como forma de promover melhores práticas pedagógicas, num processo formativo abrangente e equitativo. Espera-se que estes conhecimentos sejam reproduzidos com a devida qualidade e rigor, para que passem a ser do domínio de todos os funcionários, e não apenas de um grupo.

A ação decorre com o apoio da Agência Italiana de Cooperação (AICS) e do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), um serviço público de Formação e Emprego de Portugal, que contribuiu para a materialização e o sucesso deste curso.

Segundo a Secretária Permanente da SEJE, Ivete Alane, “promover a Formação Profissional Inclusiva é assegurar que os ganhos da Formação Profissional cheguem a mais famílias, cheguem a mais comunidades e sejam o pilar para que cada um possa contribuir da sua melhor forma no desenvolvimento do país”.

https://www.facebook.com/IFPELACOFICIAL

 

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INEP SEJE - Governo estabelece regras para publicação de vagas de emprego e estágios pré-profissionais

A comunicação das ofertas de emprego e dos estágios pré-profissionais deve ser feita ao Governo sete dias antes da sua publicação em qualquer outro meio ou órgão especializado em recrutamento de pessoal. O não cumprimento pode resultar em multas para os empregadores.

Falando a 6 de novembro em Maputo, o Secretário de Estado da Juventude e Emprego, Oswaldo Petersburgo, explicou que o novo Regulamento de Comunicação de Vagas de Emprego e Estágios Pré-profissionais, pelo Decreto 45/2023, de 3 de agosto, abrange sobretudo instituições estatais ou públicas.

“Este decreto vem preencher uma lacuna legal que perdura há vários anos nesta matéria e que condicionou a atuação dos serviços e agências de emprego/recrutamento públicos e privados na obtenção, em tempo útil, de dados sobre o comportamento do mercado de trabalho, em termos de o número de vagas que a economia nacional gera no contexto temporal e geográfico, e por especialidade”, disse.

Segundo Petersburgo, o mercado de trabalho deveria estar melhor organizado para a recolha, produção e divulgação de estatísticas de emprego. É intenção do governo que o regulamento reduza as assimetrias de informação e melhore a transparência sobre as oportunidades de emprego.

Os empregadores públicos ou privados que ofereçam ofertas de emprego ou estágios pré-profissionais devem comunicar as vagas ao governo através do Portal Público de Emprego, por correio eletrónico ou em formato físico. Esta partilha de oportunidades de emprego deverá ocorrer no prazo mínimo de sete dias antes da sua divulgação às entidades especializadas em recrutamento.

https://clubofmozambique.com/news/mozambique-government-establishes-rules-for-publishing-job-vacancies-and-pre-professional-internships-watch-248379/

 

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CTA e OIT colaboram para a promoção do trabalho digno

A Confederação das Associações Económicas (CTA) e a equipa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), liderada pelo seu diretor para a Zâmbia, Maláui e Moçambique, Willington Chibebe, passaram em revista as ações de colaboração entre as duas organizações, no âmbito do diálogo social tripartido.

Segundo um comunicado da CTA, o Diretor da OIT garantiu a continuidade do apoio ao sector privado moçambicano, tendo demonstrado abertura para financiar ações que visam promover o emprego digno nas empresas privadas, com destaque para o projeto “Moz Trabalha II”.

Por sua vez, a CTA apresentou à equipa da OIT o projeto “Índice de Fazer Negócios”, uma iniciativa que visa reforçar o entendimento em áreas relativas à prestação de serviços oferecidos peço sector publico e sector provado, até ao público em geral, tornando esse processo de reformas mais participativo e descentralizado.

Na ocasião, a CTA convidou a OIT a ser parceira da iniciativa e a propor ao Governo medidas para possíveis melhorias. No geral, as partes concordaram em realizar encontros trimestrais de planificação e acompanhamento conjunto dos projetos, incluindo a capacitação institucional da CTA, apoio à transição do sector informar para o formal no contexto de criação de empregos dignos e criação de empregos verdes (reciclagem e reutilização de lixo e créditos de carbono), com ênfase na criação de competências para jovens.

Revista Economia&Mercado, edição 66, novembro 2023

ENERGIA E AMBIENTE

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Moçambique aprova Estratégia de Transição Energética 

O Governo moçambicano aprovou uma estratégia que visa reduzir a dependência em relação aos combustíveis fósseis, estimando que a sua implementação deverá custar 80 mil milhões de dólares até 2050, Segundo uma notícia publicada pela agência de informação financeira Bloomberg, os primeiros passos previstos na Estratégia de Transição Energética, aprovada pelo Conselho de Ministros a 21 de novembro, incluem a adição de 2000 megawatts de capacidade hidroelétrica até 2030 e a expansão da rede de transmissão para permitir a adição de mais energia renovável, com o objetivo é universalizar o acesso à eletricidade até 2030.

De acordo com a mesma publicação, o anúncio do programa completo tem lugar na 28.ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), que decorre entre 30 de novembro a 12 de dezembro, no Dubai, Emirados Árabes Unidos.

“O País tem um grande potencial para ser um líder global no desenvolvimento alinhado com o clima”, lê-se no documento, sublinhando que “a Estratégia de Transição Energética estabelece um caminho claro para aproveitar estes ativos por forma que permitam um crescimento sustentável a nível nacional enquanto apoia a redução de emissões”.

Moçambique é o mais recente país em desenvolvimento a procurar financiamento internacional para custear o programa de transição energética.

Já em setembro, a Diretora Nacional de Energia de Moçambique, Marcelina Mataveia, declarou que foram mantidas conversações sobre financiamento com a Bélgica, Alemanha, Reino Unido e Emirados Árabes Unidos, e que um plano de investimento seria anunciado na reunião da COP28.

Ainda que Moçambique seja um dos países mais pobres do mundo, tem abundantes recursos hidroelétricos, eólicos, solares e de gás natural. O país possui, igualmente, depósitos de materiais essenciais para a transição ecológica, como o lítio e a grafite, que são utilizados nas baterias.

Para encorajar a construção de centrais privadas de energia solar e eólica, o governo anunciou que pretende realizar mais leilões e construir “parques industriais verdes” para incentivar a transformação dos seus minerais.

Moçambique tenciona, igualmente, aumentar a proporção de etanol e biodiesel adicionados à gasolina e ao gasóleo vendidos no país para promover a utilização de veículos movidos a eletricidade e a gás natural comprimido. 

https://www.diarioeconomico.co.mz/2023/11/27/economia/cop28-mocambique-aprova-estrategia-de-transicao-energetica-de-80-mil-milhoes-de-dolares/?utm_source=mailpoet&utm_medium=email&utm_campaign=Novembro+2023

 

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COP28: “Nova Estratégia de Transição Energética vai colocar Moçambique na vanguarda”, Filipe Nyusi

O Presidente da República, Filipe Nyusi, intervindo na 28.ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), afirmou que a nova Estratégia de Transição Energética (ETS), de 80 mil milhões de dólares, vai colocar o país na vanguarda da inovação climática e posicioná-lo como destino de investimento atrativo sustentável.

“Enfrentamos duas realidades que constituem um dilema face às nossas ambições de desenvolvimento económico. Enquanto país em desenvolvimento, os níveis de acesso à energia estão ainda abaixo de 53%, mas somos hospedeiros de grandes reservas de gás natural. Para contornar a situação, foi aprovada a ETS, assumindo, desta forma, o nosso papel fundamental na transição energética, o que vai contribuir para a descarbonização regional”, explicou o estadista.

O governante explicou que a ETS possui quatro pilares principais: a expansão significativa da capacidade de energia renovável, a promoção da industrialização verde, o fomento ao acesso universal à energia e a descarbonização dos transportes através de biocombustíveis.

O Ministério moçambicano dos Recursos Minerais e Energia (MIREME) anunciou, a 27 de novembro, investimentos avaliados em 80 mil milhões de dólares para a Estratégia de Transição Energética, a ser implementada até 2050.

O documento foi aprovado em Conselho de Ministros e enquadra-se no compromisso assumido pelo Presidente da República na conferência climática COP27 de 2022, no Egito.

No período 2024-2030, o Governo moçambicano prevê adicionar 3,5 GigaWatts de nova capacidade hidroelétrica através da modernização das centrais existentes e da conclusão do projeto hidroelétrico Mphanda Nkuwa.

Veja aqui a notícia completa e o vídeo em que foi revelada na COP28 a Estratégia de Transição Energética de Moçambique, a ser implementada até 2050.

https://www.diarioeconomico.co.mz/2023/12/03/oilgas/energia/cop28-nova-estrategia-de-transicao-energetica-vai-colocar-mocambique-na-vanguarda-filipe-nyusi/?utm_source=mailpoet&utm_medium=email&utm_campaign=Novembro+2023

 

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Moçambique acolheu a 3ª Conferência Internacional de Renováveis

Decorreu no dia 24 de novembro, em Maputo, a terceira Conferência Empresarial de Renováveis em Moçambique (RenMoz), evento que congrega os principais stakeholders e especialistas nacionais e internacionais do sector das energias renováveis.

Organizado conjuntamente pela Associação Lusófona de Energias Renováveis (ALER) e a Associação Moçambicana de Energias Renováveis (AMER), o evento contou com o apoio do GET.invest (programa europeu que mobiliza investimentos em energias renováveis apoiado pela UE, Alemanha, Suécia, Países Baixos e Áustria), e visou, acima de tudo, a partilha de informações mais relevantes sobre a tendência do sector e das experiências e boas práticas no domínio das energias renováveis em Moçambique., no último ano, particularmente.

Na conferência, o Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME) apresentou a Estratégia Governamental e Enquadramento Regulatório, numa sessão institucional que pretende clarificar qual o futuro do sector das renováveis em Moçambique; a Eletricidade de Moçambique (EDM), por sua vez, apresentou quais os projetos prioritários que se encontra a desenvolver em termos de produtores independentes de energias renováveis e expansão da rede; enquanto que Fundo de Energia (FUNAE) apresentou informações sobre os projetos que está a implementar visando o aumento do acesso à energia fora da rede e a coordenação  dessas ações com as iniciativas privadas.

Existiram também sessões dedicadas ao sector privado, nas quais as empresas tiveram a oportunidades de aceder aos vários recursos disponíveis para projetos de energias renováveis em curso, nomeadamente, processos, cronogramas e critérios de seleção. As empresas que pretenderam dar mais visibilidade à sua atividade tiveram a oportunidade de se apresentar.

Houve ainda um momento para que financiadores e investidores com interesse no mercado moçambicano de energias renováveis, apresentassem os projetos e/ou empresas que estão à procura, bem como as condições de investimento.

https://www.oeconomico.com/team-europe-unidas-no-desenvolvimento-das-energias-renovaveis-em-mocambique/?sc=128192307770375c02bd280e846c06e9ae865554c

 

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ESG Talks: financiamento verde e boas-práticas sustentáveis abrem novas perspetivas económicas

A 1ª edição das ESG Talks juntou no passado dia 1 de novembro, em Maputo, várias organizações, especialistas e figuras moçambicanas comprometidas com a implementação de práticas sustentáveis. Subordinada ao tema “Financiamento, Impacto e Boas Práticas para um Futuro Verde em Moçambique”, o objetivo passou por lançar novas ideias, criar negócios sustentáveis e debater as várias vertentes de ESG (Ambiental, Social e de Governança) em Moçambique.

No país há vontade em abraçar muitos dos conceitos de ESG e há também investimento externo disponível, com inúmeras organizações de várias áreas de atividade a manifestarem vontade em se posicionarem nesta matéria. Esta foi uma das principais conclusões do evento. Outra das conclusões relaciona-se com a mudança em curso ao nível dos frameworks na União Europeia, e em outros mercados, que estão a acelerar a implementação de normativas relacionadas com a sustentabilidade, as boas práticas de governança e a minimização do impacto ambiental, com a existência de linhas de financiamento ‘verde’ disponíveis. As organizações moçambicanas que queiram aceder a esses fundos devem adotar modelos de atuação que estejam de acordo com estas novas regras internacionais.

Pedro Cativelos, Diretor-executivo da M4D-Media4Development, organizadora do evento, garante que “a plataforma das ESG Talks tem por objetivo precisamente juntar num mesmo espaço os vários players que se relacionam com este tema — entidades de financiamento ao desenvolvimento, a banca, as empresas e os agentes desta mudança que está em curso em todo o mundo, para gerar conhecimento e debater ideias na busca de soluções que ajudem todo esse ecossistema a desenvolver-se e a contribuir para o acelerar do desenvolvimento sustentável de Moçambique”. Esta 1ª edição das ESG Talks teve como oradores responsáveis do Banco Africano de Desenvolvimento, Standard Bank, Ernst & Young, Stravilia, Insite, Gaia, Carbonsink-South Pole, entre outros, apresentando ainda vários casos de sucesso de organizações moçambicanas já envolvidas na jornada da sustentabilidade como a MozUp, a Moz Good Trade e o Pro Azul.

https://www.oeconomico.com/esg-talks-financiamento-verde-e-boas-praticas-sustentaveis-abrem-novas-perspectivas-a-economia-mocambicana/?sc=128192307770375c02bd280e846c06e9ae865554c

 

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Central Solar de Cuamba, a primeira central combinada de armazenamento solar e de baterias, inicia oficialmente operações comerciais em Moçambique

A Globeleq e os seus parceiros de projeto, a Source Energia e a Eletricidade de Moçambique (EDM), confirmam a receção de uma notificação formal da EDM (o comprador) sobre as operações comerciais da central solar fotovoltaica de Cuamba de 19 MWp e de armazenamento de energia de 7 MWh que começaram em 12 de setembro de 2023.

Em 14 de setembro de 2020, o Presidente da República de Moçambique, o Ministro dos Recursos Minerais e Energia e outros convidados inauguraram oficialmente a Central Solar de Cuamba, que é a primeira central combinada de armazenamento solar e de energia em escala de utilidade pública de Moçambique, representando uma solução de acesso à energia dos moçambicanos de forma sustentável e acessível.

A Central Solar de Cuamba, no valor de 36 milhões de dólares, é também o primeiro projeto greenfield da Globeleq em Moçambique e a primeira central combinada solar e de armazenamento do Grupo no seu portfólio operacional. Fornece energia limpa à EDM através de um contrato de compra de energia de 25 anos e fornece energia a cerca de 22.000 famílias moçambicanas, deslocando mais de 172.000 toneladas de CO2 ao longo da vida do projeto. A subestação existente de Cuamba também foi modernizada, garantindo a integração harmoniosa da energia solar variável na rede.

O financiamento para o projeto foi fornecido pelo Fundo de Infra-estruturas de África Emergente, um membro do Grupo de Desenvolvimento de Infra-estruturas Privadas (PIDG), com 19 milhões de dólares em financiamento de dívida. O mecanismo de subvenção do Viability Gap Funding do PIDG forneceu 7 milhões de dólares para apoiar uma tarifa acessível, financiar atualizações essenciais da rede e um sistema de armazenamento de energia para a EDM. O BII Plus, o mecanismo de assistência técnica do British International Investment, contribuiu com uma doação de 1 milhão de dólares para o sistema de armazenamento de energia da bateria.

https://clubofmozambique.com/news/globeleqs-first-combined-solar-battery-storage-plant-officially-begins-commercial-operations-in-mozambique-247951/

 

INDICADORES SOCIOECONÓMICOS REGIÃO NORTE – CABO DELGADO E NAMPULA

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Missão da ONU congratula o progresso de Moçambique na gestão das pessoas deslocadas internamente

Após uma visita de 13 dias ao país, Gaviria Betancur, Relatora Especial da ONU sobre os direitos humanos das pessoas deslocadas internamente, em comunicado congratulou o progresso de Moçambique na gestão dos deslocamentos provocados por catástrofes e apelou a uma maior liderança e intervenções descentralizadas para abordar a proteção excecional e as necessidades humanitárias das Pessoas Deslocadas Internamente.

“Sinto-me encorajada pelas políticas de alerta precoce e resposta concebidas para fortalecer a gestão de desastres, promover a reconstrução em áreas afetadas por conflitos e melhorar as respostas a situações de deslocamento interno”, disse Gaviria Betancur.

Moçambique está entre os países mais suscetíveis aos efeitos adversos das alterações climáticas e tem sofrido as consequências devastadoras de perigos e desastres recorrentes, incluindo secas e ciclones, por esta razão “é essencial acelerar a reconstrução de infra-estruturas resilientes nas áreas de reassentamento e realocar as populações suscetíveis de desastres para áreas altas, proporcionando ao mesmo tempo oportunidades de subsistência adequadas, e pós- assistência à recuperação de desastres”, referiu a especialista.

O norte de Moçambique sofreu deslocamentos internos em grande escala devido ao conflito armado em curso e à violência perpetrada por grupos armados não estatais. A especialista recomendou que as intervenções de reconstrução e desenvolvimento sejam estreitamente coordenadas com o Governo e as comunidades locais.

https://clubofmozambique.com/news/end-of-mission-statement-of-the-special-rapporteur-on-the-human-rights-of-internally-displaced-persons-paula-gaviria-betancur-on-her-visit-to-mozambique-from-9-to-21-november-2023-249635/

 

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Empresários do Ruanda e Quénia pretendem investir em áreas de desenvolvimento em Cabo Delgado

Empresários do Ruanda e do Quénia planeiam investir um total de 100 milhões de dólares (6,3 mil milhões de meticais) em diversas áreas de desenvolvimento, com vista a impulsionar a economia na província moçambicana de Cabo Delgado, norte de Moçambique.

Perante a melhoria das condições de segurança, o diretor provincial da Indústria e Comércio, Nocif Magaia, revelou que se espera, para os próximos dias, a chegada de 15 empresários ruandeses e três quenianos, que vêm avaliar os termos e condições para o início das atividades no sector da agricultura.  “Estes empresários planeiam investir em áreas da produção de algodão, agricultura, pesca, água engarrafada, processamento de carne e de frutas”, afirmou a fonte a 20 de novembro, durante a reunião do Conselho dos Serviços de Representação do Estado e dos Órgãos de Governação Descentralizada, que decorreu na cidade de Pemba.

De acordo com o responsável, a retoma das condições de segurança em alguns distritos da província e a consequente estabilização do ambiente de negócio contribuem para o aumento do interesse por parte dos investidores.

https://www.diarioeconomico.co.mz/2023/11/21/economia/desenvolvimento/cabo-delgado-empresarios-do-ruanda-e-quenia-pretendem-investir-100-m-em-areas-de-desenvolvimento/

 

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Governo anuncia a construção de dois portos secos nos corredores logísticos de Nacala e Beira

Os governos de Moçambique e do Malawi estão a preparar a construção de dois portos secos nos corredores de Nacala, em Nampula, e da Beira, na província de Sofala. A ideia é maximizar a utilização das infraestruturas dos corredores logísticos de que o país dispõe, no quadro das estratégias para a viabilização do projeto de comércio e conectividade da África Austral, para uma prosperidade económica com a livre circulação de pessoas e bens ao longo dos corredores referidos. A informação foi avançada recentemente no Malawi pelo ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, no quadro da realização da reunião bilateral com o ministro dos Transportes e Obras Publicas do país vizinho.

No âmbito desta reunião, o ministro moçambicano recordou que recentemente Moçambique, Malawi e Zâmbia assinaram um acordo sobre transporte ferroviário e rodoviário, no quadro do projeto de comércio e conectividade da África Austral financiado pelo Grupo Banco Mundial, reforçando a existência de um novo paradigma de gestão para o corredor de Nacala e uma reafirmação, ao mais alto nível, da vontade dos três países em revitalizar o Corredor, fortalecer as operações e promover o desenvolvimento regional através dos sectores da indústria, agricultura, comércio, turismo, entre outros, que possam gerar empregos de qualidade.

Durante os encontros de trabalho, os dois governantes discutiram ainda a revisão e implementação integral do Corredor de Desenvolvimento da Beira, harmonização dos procedimentos e operações de transporte rodoviário entre os dois países, nomeadamente licenciamento, fiscalização e taxas rodoviárias, entre outros.

Jornal Notícias, 27 de novembro 2023

RECURSOS +EMPREGO

Manual de apoio à Formação Técnica de Formadores em Automação Industrial

O Manual de apoio à Formação Técnica de Formadores em Automação Industrial foi desenvolvido ao abrigo do Acordo de Implementação com o Camões IP no âmbito do +EMPREGO pelo CENFIM, com o objetivo de permitir aprofundar conhecimentos e competências a adquirir na sala de aula e no laboratório de automação, pelos formadores, melhorando o respetivo desempenho profissional e a sua função de multiplicadores de conhecimentos e de boas práticas formativas.

O formador encontrará neste manual de formação informação sobre sensores, atuadores, autómatos industriais, comunicação industrial, esquemas elétricos de instalações industriais, e finalmente, programação de autómatos/PLC’s.

Veja o Manual completo aqui.

E aceda às Fichas de Exercícios:

Tabelas de Entradas e de Saídas

Elaboração de Grafcet

Elaboração de Programa de Linguagem Ladder

 

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